quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O PAPA FALA SOBRE A FAMÍLIA

Educação e família
Por outro lado, o Papa referiu-se ao plano pastoral dos bispos italianos dedicado a como enfrentar a “emergência educativa”.
A atual crise que o homem contemporâneo atravessa, assinala Bento XVI, é na realidade uma “crise de confiança na vida” e influencia “de forma relevante no processo educativo, no qual as referências seguras se fazem fugazes”.
Indicadores desta crise são, afirma, o “eclipse do sentido de Deus e o ofuscamento da dimensão da interioridade, a formação incerta da identidade pessoal no contexto plural e fragmentado, as dificuldades do diálogo entre gerações, a separação entre inteligência e afetividade”.
O homem contemporâneo “investiu muitas energias no desenvolvimento da ciência e da técnica”, mas este progresso “aconteceu frequentemente às custas dos fundamentos do cristianismo, nos quais se enraíza a história fecunda do continente europeu”.
“A esfera moral foi confinada ao âmbito subjetivo e Deus, quando não é negado, é contudo excluído da consciência pública”.
Perante isso, é necessária “uma relação pessoal de fidelidade entre sujeitos ativos, protagonistas da relação, capazes de tomar partido e pôr em jogo sua própria liberdade”.
Esta nova visão deve necessariamente “partir de uma nova proximidade à família, que reconheça e apoie sua primazia educativa: é dentro dela onde se molda o rosto de um povo”.

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