sábado, 28 de agosto de 2010

EVANGELHO DO DOMINGO

OVIEDO, sexta-feira, 27 de agosto de 2010 (ZENIT.org) - Apresentamos a meditação escrita por Dom Jesús Sanz Montes, OFM, arcebispo de Oviedo, administrador apostólico de Huesca e Jaca, sobre o Evangelho deste domingo (Lucas 14, 1.7-14), 22º do Tempo Comum.
* * *
Jesus não prestava atenção somente nos lírios do campo, nos pássaros do céu, mas também era um profundo observador da conduta humana: das crianças simples e sem falsidade, das viúvas que oferecem tudo o que têm, dos pecadores que, no fundo, têm um coração aberto ao perdão e ao arrependimento... E também prestará atenção nos aparentes, nos que caminham pela vida da propaganda e da etiqueta.
Jesus foi convidado à casa de um dos fariseus num sábado. Tanto Ele como os outros, todos observavam mutuamente aquele convite. O que Jesus viu? Que as pessoas procuravam se sentar nos primeiros lugares, para sair na foto da sociedade do lugar, para estar na boca do povo e sentir-se na passarela da influência e do renome.
Jesus falará sempre da verdade, pela verdade morrerá, da verdade se autodefinirá. Jamais a partir da aparência. Porque a aparência é sempre uma mentira, mais ou menos camuflada, mais ou menos procurada e querida. Ser o que no fundo não se é, aparentar e passar a perna, usar máscaras, viver num eterno carnaval. Uma pessoa assim, que vive a vida com sua fantasia particular (pouco importa se tal fantasia é ideológica, cultural, econômica ou inclusive religiosa), é uma pessoa vendida a si mesma, às suas pretensões; uma pessoa escrava das suas próprias correntes, e por isso inábil para a liberdade e para a simplicidade.
"Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar" ( Lc 14, 8). Não só pelo mal-estar que pode supor depois o fato de o anfitrião tirá-lo do seu podium e devolver-lhe à sua crua realidade, mas porque quem tem pretensões indevidas, quem vai como "capa de revista", é difícil que compreenda sua dignidade e a dos demais, quando tão ocupado está com sua aparência.
São Francisco dirá isso com sua proverbial simplicidade: "Somos o que somos diante de Deus e não mais" (Admoestação 19). Só quem experimentou a liberdade de ser e de querer ser o que somos aos olhos de Deus, somente esse pode entender Jesus. São os olhos do Senhor que nos guiam na senda verdadeira, que nos conduzem a reempreender o caminho sempre que nos cansamos de andar, que nos desviam quando nossos passos se torcem, que se tornam luz e graça para caminhar. Os olhos de Deus não enganam nunca, não humilham jamais, iluminam sem cegar. Feliz quem vive assim, simplesmente, porque experimentará o que é viver na paz, na liberdade, sem ansiedades devoradoras, sem poses hipócritas, sem truques fictícios... Sendo quem somos diante de nós mesmos e diante dos outros, o que somos diante de Deus

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

SALESIANOS NO NO PAQUISTÃO

Salesianos acolhem vítimas das enchentes no Paquistão
Proporcionam alimentos às famílias atingidas
QUETTA, sexta-feira, 27 de agosto de 2010 (ZENIT.org) - Os salesianos responderam à tragédia provocada pelas enchentes no Paquistão, oferecendo o necessário para a sobrevivência de milhares de famílias atingidas. O "Jugend Eine Welt" (ONG salesiana de Viena), contactou em 17 de agosto o sacerdote Peter Zago, que desempenha seu ministério no Paquistão, confiando-lhe uma contribuição inicial de 5 mil euros para as vítimas das inundações.
O salesiano, comunicando a impossibilidade de poder chegar até as áreas inundadas na região Norte-Ocidental do país, comprometeu-se a utilizar o dinheiro para acompanhar milhares de famílias deslocadas da região de Sibi e outras áreas adjacentes. Trata-se de mais de 50 mil famílias distribuídas em quatro ou cinco campos.
Como ocorreu em outubro de 2005, quando um terremoto atingiu o Paquistão, os salesianos de Quetta mobilizaram jovens dispostos, organizando-os em 4 grupos para ajudar mais pessoas.
"Nossa contribuição é aumentar a presença e entregar às famílias o necessário para a sobrevivência - explica Dom Zago. O empacotamento e o transporte são feitos por uma empresa local."
A assistência salesiana entrega a cada família uma caixa de sobrevivência para um mês.
Cada família recebe uma cesta básica com 50 kg de farinha, 5 kg de azeite de cozinha, 10 kg de leguminosas, 6 kg de chá e açúcar, uma caixa de medicamentos, água mineral e algumas vasilhas.
Cada caixa custa cerca de 8.800 rúpias (81,50 euros).
"A quantidade foi calculada para um mês inteiro, de forma que as famílias possam retornar ao seu país com comida suficiente para a viagem. Estamos nos preparando para uma segunda fase do projeto de intervenção: ajudar as famílias que já retornaram às suas localidades de origem e ajudá-las na reconstrução de suas casas e na recuperação das colheitas e gado que tinham", explica o Pe. Zago à agência de notícias salesiana.
O Pe. Zago conta como o primeiro contato foi feito, porém não foi fácil: "Literalmente fomos atacados por pessoas de todas as idades, homens, mulheres e crianças chorando. Cercaram rapidamente o carro em que viajávamos".
Também outra comunidade do Paquistão, em Lahore, está sendo preparada para entregar diretamente ajudas nas áreas atingidas pelas inundações de Sindh e de Panjab, ao Norte.
No site dos salesianos de Quetta, www.donboscoquetta.multiply.com, é possível ver fotografias e vídeos sobre seu trabalho de ajuda.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

QUEM NÃO ESTÁ OBRIGADO A VOTAR

O voto no Brasil é obrigatório. Quem não é obrigado a votar?
Jovens com idades entre 16 e 18 anos incompletos. Pessoas com mais de 70 anos e analfabetos.
Quem não pode votar?
1. quem não se inscreveu como eleitor;
2. quem, por algum dos motivos na legislação eleitoral, teve sua inscrição cancelada;
3. quem, com o título ou não, afirme pertencer à Seção Eleitoral, mas o nome não conste na folha de votação.
Quem faz 16 anos no dia ou na véspera da eleição pode votar?
Pode, desde que comprove já ter completado ou que completará 16 anos até a data das eleições e retire seu título de eleitor até o fim do prazo legal.
O jovem que não votar precisa se justificar?
Se ele não tiver 18 anos completos, não precisa se justificar.
» Volta

Caso tenha 2º turno na minha cidade sou obrigado a votar?
Sim. Se houver dois turnos, o eleitor é obrigado a votar em ambos.
» Volta

Qual a punição para quem não vota?
Se o eleitor não votar no primeiro turno e/ou segundo turno nem se justificar perante o Juiz Eleitoral até a data limite deverá pagar uma multa. Sem a prova de que votou na última eleição, ou de que pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, o eleitor fica sujeito a uma série de penalidades:
- não poderá se inscrever em concurso ou prova para cargo ou função pública, nem assumir tal cargo ou função;
- não poderá receber vencimentos ou salário de função ou emprego público, autárquico ou de alguma forma ligado ao governo, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;
- não poderá participar de concorrências públicas ou administrativas do governo;
- não poderá obter passaporte ou carteira de identidade ou renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;
- não conseguirá empréstimo nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo ou de cuja administração esse participe e com essas entidades celebre contratos.
O eleitor em situação irregular ficará ainda impedido de praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.
» Volta

Cidadãos naturalizados brasileiros, que ainda não têm título, são obrigados a votar?
Quem se naturalizou tem um ano para alistar-se como eleitor. Após este prazo, estará sujeito à multa. Sem ter-se alistado, não votará.
» Volta

Fontes: TSE, TRE-RS e TRE-SP

terça-feira, 24 de agosto de 2010

SALESIANIDADE: O SISTEMA PREVENTIVO NA EDUCAÇÃO DOS JOVENS

P. Antenor de Andrade Silva, sdb.

Como surgiu o SPS. A vida numa escola salesiana. Um modo de estar diferente na escola. O diretor salesiano. Os passeios. A grande preocupação das férias. As festas escolares, os teatros, os recreios. A boa noite, a palavrinha ao ouvido. Pedagogia preventiva, comunicação e ecologia. O professor salesiano e os coordenadores leigos. Recordações confidenciais aos Diretores (1863). Conclusão.

O Sistema Salesiano de Educação envolve todas as situações educativas e re-educativas. D. Bosco o realizou, não apenas no oratório, no internato, orfanato, colégio, escola, associação ou grupo, mas também em seus encontros particulares com jovens e em sua obra publicitária. Os destinatários são homens e mulheres de todas as idades, condições, comportamentos e classes sociais. A aplicação é possível tanto para a educação individual, personalizada, como para a educação de multidões.
A figura central do Sistema Preventivo Salesiano [SPS], também chamado Sistema Preventivo de D. Bosco é o próprio D. Bosco. Trata-se de uma metodologia pedagógica desenvolvida e atuada universalmente pela Congregação Salesiana. Fundamenta-se na experiência educativa do santo de Valdocco, por ele vivida no meio dos jovens de Turim.
D. Bosco não tolerava o sistema repressivo reinante na Europa do século XIX e ainda utilizado em alguns países. O método bosquiano de educar teve em sua origem na influência de alguns fenômenos visionários, os famosos “sonhos”. Alguns métodos pedagógicos se inspiraram no S. Preventivo Salesiano, hoje objeto de estudos em diversas universidades. Sinteticamente este Sistema orienta o educador a “prevenir” o educando para as dificuldades, os problemas que ele poderá enfrentar e o orienta para construir um futuro melhor para a vida.

«A dimensão preventiva está no fato de prever. Uma atitude responsável de prospecção em harmonia com a criação no sentido de um desenvolvimento persistente e eficaz de potenciar a vida futura. “O educando é capacitado a agir e a dar forma ao futuro na vivência de um presente antecipador».

• Como surgiu o Sistema Preventivo Salesiano

O SPS não foi forjado em um escritório, nem tampouco nasceu de uma literatura pedagógica. Se quisermos entendê-lo, devemos procura-lo na mesma pessoa de D. Bosco, em sua biografia. Assim veremos que o educador de Turim foi um dos expoentes mais destacados do seu século, também na prática pedagógica. Concluiremos que sua atuação teve grandes ressonâncias no desenvolvimento da pedagogia do século XX.
A convivência diária com os moços na Turim da segunda metade do século XIX deu ocasião à prática do SPS. Através do espírito de observação do jovem padre, de seu amor pelos jovens, de sua perspicácia e, sobretudo, como já notamos, o reconhecimento e a prática de certas orientações sobrenaturais o visionário inquieto a moldou e ofereceu aos educadores um modo diferente de tratar com os educandos e conduzi-los a uma vida melhor. Para ele sua proposta educacional iria oferecer uma resposta adequada às necessidades de suas pessoas e seu tempo.
Outras fontes, onde podemos conhecer os princípios do SPS, além das Memórias Biográficas de D. Bosco e da Carta de Roma são As Memórias do Oratório (de 1815 a 1855), onde são descritas entre outras informações as atividades pastorais e educativas realizadas naquele ambiente. Há também um pequeno escrito de muito valor intitulado O Sistema Preventivo na Educação da Juventude (1877).
Os historiadores concluem que D. Bosco não deixou um corpus metódico que nos oferecesse um estudo ordenado do SPS. Os salesianos teriam que arregaçar as mangas e realizarem esta tarefa.

O Sistema Repressivo substituído pelo SPS é descrito por ele mesmo nos Regulamentos para as Casas da Sociedade de São Francisco de Sales. A severidade do educador repressivo é criticada e rechaçada como algo que não se coaduna com a verdadeira educação. A ameaça, a distância, o castigo físico são armas constantes e normais do SR, ao contrário da razão, da religião e da familiaridade. Além disso, este sistema não garante uma real formação para a vida do educando.

«Pode impedir uma desordem, mas dificilmente melhorará os culpados. Diz a experiência que os jovens não esquecem os castigos recebidos, e geralmente conservam ressentimento acompanhado do desejo de sacudir o jugo e até de tirar vingança.» ...«O Sistema Preventivo pelo contrário, granjeia a amizade do menino que vê no assistente (educador) um benfeitor que o adverte, quer fazê-lo bom, livrá-lo de dissabores, castigos e desonra».

Na época em que D. Bosco escrevia os princípios do SPS, o SR era conhecido e aplicado como essencial na educação européia. Costumava-se dizer que a letra entra com sangue. Como já afirmamos em muitos lugares o SR continua adotado não só em países em desenvolvimento, mas também em sociedades do primeiro mundo. Em 2006 a BBC falava em 109 nações que haviam abolido os castigos físicos na escola. E os demais países?

• Um modo de estar diferente na escola

A pedagogia salesiana prega um modo de estar diferente na escola e no pátio, pois o ambiente salesiano com seus educadores deve ser uma casa que acolhe o jovem para fazê-lo feliz.
A dignidade, o respeito pelo educando, a dedicação obrigam o educador a uma constante reflexão sobre seu papel, sua missão, não só, mas sobre os conceitos do ensino e da educação. A educação segundo o SPS é uma viagem, uma aventura em que educador e educando embarcam juntos. De ambos vai depender o final feliz da formidável tarefa, mas, sobretudo do professor.
Nesta caminhada a assistência amiga, diaconal é um fator importante para a formação, para apoiar o jovem. Assim o educador com os jovens,

« em interação, treinam as competências emocionais, intelectuais, espirituais e práticas. Trata-se de cultivar o ser humano na sua totalidade num ambiente de desenvolvimento natural espontâneo e global. O pedagogo D. Bosco supera o pensar seletivo, causal e apelativo – moral. No centro de sua pedagogia está a pessoa, o jovem todo, aceito tal como ele é. Trata-se de acordar os seus talentos e despertá-los para a metamorfose. A educação não pode estar alheia à disciplina à persistência, à vontade e à autoconsciência Uma vez descobertos os talentos próprios trata-se de despertar alegria no que se faz. Trabalho e alegria andam juntos. D. Bosco convencia porque tinha uma vivência, uma visão de homem e de sociedade».

Note-se que D. Bosco com seu sistema não visava apenas o profissionalismo do educando, seu carreirismo, seu bem estar material ou sua segurança física. Essa lógica fomentaria prisioneiros do sistema, cujos cárceres em seu tempo abarrotados, continuam apresentando nos nossos dias os mesmos filmes. Por que as constantes irracionalidades, as violências, as insatisfações universais continuam acontecendo e o mundo desejando e precisando cada vez mais de paz? Creio que um dos motivos é um sistema de educação estático e sem criatividade que não ensina o homem a viver. Que não é capaz de levar o único animal racional a usar de sua racionalidade para seu bem, para uma família, cuja felicidade já poderia, em parte, ser experimentada abaixo dos céus.
As ideologias são o esconderijo da alienação. A realidade cede lugar às idéias, idéias e estratégias de adaptação e imitação, nem sempre positivas e construtivas.
O que os santos nos ensinam - e D. Bosco era um grande mestre nesse aspecto - , quando nos aconselham a “vivermos na presença de Deus”, é a nos acostumarmos a viver o momento presente, tornando-o criativo e gratificante. Seu sistema tentava incutir esta verdade nos jovens de seu Oratório.

«Na presença de Deus não há idéias nem normas, extingue-se o passado e o futuro, o agora é tudo, é acontecer para lá de qualquer estrutura, na relação total de qualquer orientação: o amor é ágape».

Ele queria, sobretudo a felicidade a realização pessoal dos jovens. Programas e notas não lhe interessavam tanto, não desenvolvem uma verdadeira personalidade, podendo criar robores que se adéquam a certos tipos de sociedades ou instituições. O aluno tem que se acostumar a refletir, a pensar, a conscientizar as razões de suas atitudes.

Um saber apenas funcionalista que vise tão somente o cultivo do intelecto torna-se unilateral, redutor, materialista. O jovem deve descobrir que há outros mundos além das simples cortinas do pensamento. Deus nos fez a sua imagem e semelhança com capacidades de galgarmos os degraus do infinito. O educador deve ajudar o aluno a ir além dos palcos do intelecto. Não alcançam por si sós as complexas e fantásticas realidades dos mundos exteriores e da introspecção. Podemos parafrasear a expressão paulina: vós sóis os templos de Deus... A escola deve levar à maravilhosa descoberta de que do encontro do mestre com o aluno se chega a Deus. Ela deverá ser este templo e os educadores seus sacerdotes. Possível? Tentemos.
O acontecer e o observar são mais importantes que o saber. Deste pode-se responder a um processo de responsabilidade global capaz de ver além das coisas e das ilusões. Nesta metánoia está um dos grandes papéis do educador que deve ser companheiro do educando, colocar-se ao seu lado. Presencia e presencializa com ele a sua resposta ao universo e à humanidade. Em ambos se encontram lado a lado criação e humanidade. Por isso é essencial a relação de simpatia, de amorevolezza com o jovem. No SPS os dois devem viver empaticamente. Não é suficientemente amar os jovens, eles têm que perceber este amor.

Neste processo a aprendizagem torna-se uma recreação, e acontecerá num ambiente de carinho e mútua confiança. Daí poderá nascer uma rica experiência espiritual e comum que o educador deve descobrir e carrear para o bem de seu discípulo. Neste particular e numa feliz observação, o professor Antônio da Cunha afirma:

«Educar torna-se a arte de aprender, de observar e viver a vida toda, ajudar a ser compreendido e a compreender, num despertar da consciência humana e do mundo. Educar é aprender a descobrir-se descobrindo, num processo dinâmico e contínuo de ipseidade-alteridade num triálogo eu-tu-nós, à imagem da fórmula da realidade trinitária».

SALESIANIDADE

1.- Distribuição dos Salesianos no mundo

1.1. Número de continentes, nações, presenças onde os salesianos trabalham.

Continentes Países Inspetorias Casas Outras presenças
5 131 98 1.859 138


1.2. Dados globais

Mundo Espanha
Salesianos 15.577 1.241
Bispos 117 1
Noviços 515 6
T O T A L 16.209 1.248


1.3. Por Regiões da Congregação

REGIÕES SALESIANOS NOVIÇOS
África – Madagascar 1271 93
América – Cone Sul 1659 63
Ásia Leste – Oceania 1258 58
Ásia Sul 2435 114
Europa Norte 2532 43
Europa Oeste 1637 6
Interamérica 2106 85
Itália – Oriente Médio 2531 22



1.4. As cinco primeiras nações por número de salesianos (só os professos).

NAÇÃO SALESIANOS
Itália 2731
Índia 2215
Espanha 1241
Polônia 1051
Brasil 773

SALESIANIDADE

O HUMANISMO SALESIANO

Pe. Antenor de Andrade.

A Carta da Missão no Capítulo II aborda o tema do humanismo salesiano. Desejamos neste trabalho desenvolver sinteticamente o assunto com o objetivo de apresentar mais um subsídio para leitura e reflexão dos formadores e demais membros da FS.

1. Significado de humanismo.
2. O humanismo salesiano. (Carta da Missão, n.9).
• Educar evangelizando e evangelizar educando;
• S. Francisco de Sales e o humanismo;
• Humanismo de S. F. de Sales e humanismo de D. Bosco.
3. O lugar da mulher no humanismo salesiano.
• Complementaridade e reciprocidade.

1. Significado de humanismo
O Humanismo tem várias denominações de acordo as determinadas posturas éticas de cada uma. Entre outros, citamos-se o humanismo religioso, o renascentista, o positivismo contiano (Augusto Conte), o secular, o logosófico ( em sua reflexão parte do ser pensante, sensível, enquanto que os demais baseiam-se em um conceito generalizado). No geral suas idéias são pouco católicas. Caracteriza-se em seus diversos sentidos por uma postura contrária ao apelo sobrenatural, a alguém superior ao homem que lhe venha ditar normas de vida. Os Iluministas do século XVIII deram-lhe uma conotação anti-clerical, até porque em seu modo de pensar inclui religiões ateístas.
O dicionário Webster define o Humanismo como «um moderno movimento racionalista ateísta, que sustenta que as pessoas são capazes de auto-iluminação, de uma conduta ética, sem nenhum recurso sobrenatural». O Aurélio vê o Humanismo como uma «Doutrina ou atitude que se situa expressamente numa perspectiva antropocêntrica, em domínios e níveis diversos, assumindo, com maior ou menos radicalismo, as conseqüências daí decorrentes».
2. O humanismo salesiano
* Educar evangelizando e evangelizar educando.
A missão apostólica do Salesiano/a tem duas grandes linhas que seguem paralelas baseadas:
a) Formar o bom cristão e o honesto cidadão.
b) Educar evangelizando e evangelizar educando.
Estas diretrizes, como sabemos, estão ancoradas no tripé: Razão, Religião e Amabilidade. Hoje a Família Salesiana continua vivendo em um mundo carente de educação e evangelização, de um diálogo existencial cada vez mais sufocado pelo transitório e atrativos mundanos, resultado da falta de fé e de amor. O apóstolo salesiano deve ser em toda parte, um portador de amor, já que o mundo carente continua sequiosamente mendigando migalhas de luzes e de amor no balcão da história. Na mística bosquiana ambos os termos evangelizar e educar se amalgamam num mesmo conteúdo semântico. Estes objetivos evangelização e educação, só conseguiremos com um humanismo que se baseie nas três características de nossa atuação apostólica (Razão, Religião, Amorevolezza).
Os documentos oficiais salesianos começaram a usar a palavra humanismo após o Vat. II (1962-1965). Paulo VI discursando no Ateneu Pontifício Salesiano de Roma, um ano depois do Conclave, observava que D. Bosco «soube oferecer-nos um incomparável exemplo de humanismo pedagógico e cristão».
Nosso santo Fundador usava frequentemente a palavra humanismo para definir o objetivo de sua missão na Igreja e na sociedade. Segundo sua perspectiva devemos acolher tudo que tenha referência ao integralmente humano. Quando nos dedicamos à formação de um bom cristão e um honesto cidadão, nada mais estamos fazendo do que reconhecermos e valorizarmos a pessoa humana. A Gaudium et Spes (contempla a Igreja no mundo contemporâneo), no Capítulo sobre a dignidade da pessoa humana nos lembra que «Tudo que existe sobre a terra deve ser ordenado em função do homem, como seu centro e seu termo: neste ponto existe um acordo quase geral entre crentes e não crentes».
O homem a criatura mais perfeita do Universo criado por Deus à sua imagem e semelhança é centro e ápice do Cosmo. O educador salesiano integrante dos diversos grupos da família salesiana deve ter presente esta realidade extraordinária: imagem e semelhança de Deus. O numero 09 da Carta da Missão lembra ainda outras realidades quotidianas que o humanismo salesiano deve ter presentes e devem ser defendidas (trabalho, cultura, amizade, compromisso civil, honestidade moral...).
Um pensamento lembrado constantemente no coração e na mente do apóstolo bosquiano é de que Deus nos colocou no mundo não para nós, mas para ou outros. A FS em articular foi colocada no mundo para os jovens. O novo humanismo nascido da sensibilidade e do grande coração de D. Bosco é bem recebido pela juventude, até porque é uma novidade para suas vidas. O fundador do Oratório de Valdocco não quis ser um padre carrancudo que não saudasse nem se aproximasse dos jovens. Nosso CG XXIII (1990) diz que
« a consciência juvenil recebe, de forma espontânea, o “novo humanismo” e os seus valores: o sentido da liberdade, a absoluta dignidade da pessoa, o sentido do próprio projeto de vida, a necessidade de autenticidade e de autonomia. Estas são instâncias que se abrem ao Evangelho».
O CG entendia com esta declaração que o Humanismo não deve enclausurar a pessoa humana em si mesma, mas que a assume como fim, juntamente com seu desenvolvimento. Assim entendido o humanismo salesiano torna-se bem distante do antigo humanismo, paganizado que pontificou durante o Renascimento, nos séculos XV e XVI, eivados da cultura importada de Grécia e Roma.
* São Francisco de Sales e o humanismo.
Este santo, admirado, venerado e imitado por D. Bosco, vivenciou o que hoje se costuma chamar de humanismo devoto, expressão criada em 1916 por Henri Bremond. Um humanismo que estará sempre ao lado de nossa natureza, acreditando na bondade e capacidade de conversão da pessoa humana. O apostolado do santo da Sabóia foi calcado nestas premissas. Por isso foi tão querido e realizou tantas conversões no meio dos protestantes do Chablai.
«O humanismo cristão (diríamos o humanismo salesiano) variante do humanismo devoto prefere insistir sobre a Redenção que elevou a natureza, antes que sobre o pecado original que a viciou».
A criatura humana, embora vulnerada e intimamente, com tendências a se rebelar contra seu Criador, não obstante é acolhida e exaltada por S. Francisco de Sales. Ele acredita na pessoa pois ela conservou felizmente a “santa inclinação de amar a Deus sobre todas as coisas”.
* Humanismo de S. Francisco de Sales e humanismo de D. Bosco
O humanismo salesiano não pode abandonar a caridade, a amorevolezza. O mundo salesiano passou no final do século passado a falar destes dois humanismos, o de F. de Sales e o de D. Bosco. Pe. Joseph Aubry escrevia em um de seus trabalhos sobre a ação da F. Salesiana:
«Antes de ser ação o apostolado é relação pessoal animada pela caridade e qualquer atividade que não esteja impregnada pelo amor no final fracassará. Esta convicção levou tanto S. Francisco de Sales como D. Bosco a uma série de comportamentos tipicamente “salesianos”. Antes de tudo é o que chamamos o seu humanismo e o seu otimismo, a sua confiança radical na pessoa e nas suas capacidades naturais e sobrenaturais. Um e outro, finos conhecedores do ser humano exaltaram os valores e as virtudes, “humanas”, deram um espaço a amizade, a alegria, à cultura, ao esforço para o progresso. Acreditaram profundamente na utilidade e no valor da ação. Convencidos de que toda pessoa é educável apelaram sobretudo às suas forças interiores, à sua inteligência, à sua liberdade, ao seu coração, à sua fé [...] na paciência que sabe atender, esperar e recomeçar».
A Carta de Comunhão nos lembra ao falar sobre o humanismo de F. de Sales que
«como Família de D. Bosco nos inserimos na maior corrente salesiana do humanismo, oferecendo à Igreja uma contribuição de originalidade no campo educativo como no trabalho pastoral. Para D. Bosco humanismo salesiano significa valorização de todo o positivo presente e radicado na vida das pessoas, nas coisas, na história. Essa inspiração humanística salesiana leva-o a captar os valores do mundo, especialmente se agradáveis aos jovens; a inserir-se no fluxo da cultura e do desenvolvimento humano do próprio tempo, estimulando o bem e não se contentando com gemer os males; a procurar a cooperação de muitos, convencido de que cada um tem um dom próprio, evidente ou por descobrir; a acreditar na força da educação que anima e sustenta a mudança e o crescimento do jovem para ser honesto cidadão e bom cristão; a confiar-se sem titubeio à providência de Deus, percebido e amado como Pai».

3. O lugar da mulher no humanismo salesiano
• Complementaridade e reciprocidade
Até à década de 1970 era tabu a presença de alunas em nossas escolas. Muitas discussões, temores, adaptações edilícias para enfim, termos em nossas salas de aulas alunos e alunas uns ao lado dos outros. O tempo e as concepções conduziam àquela práxis.
Foram os últimos 25 anos do século XX, sobretudo com a presença do feminismo avançando cada vez mais que conduziram os Salesianos e de modo especial as Salesianas a refletirem sobre a presença e o valor do mundo feminino. O despertar para essa realidade não significou, porém que a mulher antes não fizesse parte do humanismo salesiano, que sempre acolheu e valorizou «todo o positivo presente e radicado na vida das pessoas», como já vimos anteriormente.
O universo feminino, sua valorização e especificidade passou a ser tratado com mais atenção, após o reitorado do Pe. Luiz Ricceri (1965-1977), possivelmente influenciado pelos novos ventos do Vat. II. Derramaut assinala que até ao final do governo de Pe. Ricceri «os índices das Cartas circulares dos superiores maiores salesianos desconheciam a palavra mulher».
O Sínodo romano dos Bispos, de1980, (Pe. Egígio Viganò era o Reitor Mor) sobre a família cristã trouxe para os SDB uma nova concepção a respeito da mulher.
« O problema feminino interessa a toda cultura humana. Nossa civilização científica e técnica é uma civilização unilateral “machista”. A mulher possui uma capacidade particular de humanizar e personalizar os relacionamentos e melhorá-los. Por este motivo ela é portadora de esperança na Igreja e na sociedade».
A liberação e valorização social da mulher não significa sua masculinização, sua colocação ao nível do homem. As propostas do Sínodo episcopal de 1980 estavam bem longe desse entendimento, embora fossem bem concretas. Trata-se antes de tudo do desenvolvimento e maturação de seu ser de mulher, de sua feminilidade.
João Paulo II escreveu uma importante carta ( Mulieres dignitatem - 1988) sobre a dignidade e vocação da mulher. Ali encontramos belas páginas de encorajamento e incentivo sobre este novo sinal dos tempos voltado para a companheira colaboradora do homem. Assim começa o documento:
«A dignidade da mulher e sua e a sua vocação — objeto constante de reflexão humana e cristã — têm assumido, em anos recentes, um relevo todo especial. Isso é demonstrado, entre outras coisas, pelas intervenções do Magistério da Igreja, refletidas nos vários documentos do Concílio Vaticano II, que afirma em sua Mensagem final: “Mas a hora vem, a hora chegou, em que a vocação da mulher se realiza em plenitude, a hora em que a mulher adquire no mundo uma influência, um alcance, um poder jamais alcançados até agora. Por isso, no momento em que a humanidade conhece uma mudança tão profunda, as mulheres iluminadas pelo espírito do Evangelho podem ajudar muito para que a humanidade não decaia”. As palavras desta Mensagem retomam o que já fora expresso no Magistério conciliar, especialmente na Constituição pastoral Gaudium et Spes e no Decreto sobre o apostolado dos leigos, Apostolicam Actuositatem».

O assunto foi retomado diversas vezes pelos Salesianos, direcionado de modo especial à mulher religiosa. Na época da preparação do Sínodo episcopal sobre a Vida Consagrada (1994) o tema foi também abordado de forma relevante.
Uma nova mentalidade foi então se desenvolvendo entre os religiosos bosquianos com um empenho e uma reflexão sempre maior sobre a identidade feminina. Durante a celebração do centenário da morte de Santa Maria Domingas Mazzarello (1981) realizou-se a 8ª Semana de Espiritualidade Salesiana, cujo tema foi: a mulher no carisma salesiano.
As FMA em dois de seus últimos Capítulos Gerais do final do século XX estudaram dos temas relativos ao assunto. Educar as jovens: contribuição da Filhas de Maria Auxiliadora para uma Nova Evangelização nos diversos contextos sócios culturais. O outro: Comunidades de mulheres radicadas em Cristo chamadas a uma missão educativa inter-cultural para o Terceiro Milênio.
As Irmãs também diretamente interessadas no entendimento correto da valorização da mulher têm em sua Faculdade Auxilium, de Roma um instrumento formidável para o desenvolvimento deste objetivo. Neste sentido realizaram dois Congressos, um em 1988, em Frascatti, perto de Roma: A educação da mulher hoje. O segundo na Itália Central, (Collevalenza, Peruggia), onde debateram o tema: Mulher e humanização da cultura às vésperas do III Milênio. O caminho da educação.
Vê-se, por conseguinte que não só os SDB, mas também as FMA estão interessados em uma maior compreensão do valor da mulher no mundo de hoje. Não poderia ser diferente, já que ambas as Congregações se ocupam e trabalham na educação das gerações juvenis masculinas e femininas que irão viver no mundo de amanhã.
• Complementaridade e reciprocidade.
Não se trata de uma posição de complementaridade da mulher em relação ao homem. Inaceitável esta postura. Ambos são seres criados à imagem e semelhança de Deus (Gen. 26 ss), um colaborando recíproca e alegremente com o outro em igualdade de natureza, liberdade e amizade.
«Hoje a ciência nos conscientiza que a humanidade se concretiza não em uma dicotomia irredutível, mas sim na distinção e na integração do masculino e do feminino, sem que uma destas dimensões possa pretender a exclusividade, a hegemonia ou a superioridade. A antropologia, a biologia e a psicologia mostram, no estado atual o tipo de reciprocidade que existe entre o masculino e o feminino. Como um está presente e age no outro, que influxo um exerce sobre o outro e como um não pode ser compreendido sem o outro».
Os textos acima nos mostram como o humanismo salesiano nas últimas décadas ocupou um novo espaço. Caminhou seguindo o tempo e descobriu que entre a nação dos homens e a nação das mulheres não pode haver diferenças, muros, nem fronteiras, mas reciprocidades, colaboração mútua, liberdade construtiva. Não se pode negar também que as novas atitudes da mulher ajudaram os homens a mudaram seus conceitos, sua mentalidade, inclusive os Salesianos. Seus esquemas mentais, em alguns bem fossilizados, foram modificados, aprenderam a ler melhor os sinais dos tempos e da história, a interpretá-la. Passaram a ler com uma nova ótica a vida social, religiosa, econômica, social. O SDB e a FMA foram forçados pelos tempos a se auto criticarem e auto analisarem. E apareceu um novo mundo, uma nova partilha. Não temos ainda um mundo de todo perfeito, porém mais adaptado à evangelização e à educação dos jovens de ambos os sexos. Às mulheres deve-se agradecer em boa parte esta transformação.
A Igreja em sua tarefa missionária e os SDB/FMA não podem esquecer a contribuição feminina que se encontra além de seus Claustros, Mosteiros ou Institutos religiosos. A Instituição fundada por Cristo ao realizar sua missão salvadora
«tem uma enorme necessidade dos carismas tipicamente femininos, onde a natureza e a graça se integram mutuamente. Com efeito, o mistério da aliança (...) tem uma dimensão feminina de escuta, de acolhimento e de atenção interior, que supera a decisão, o empenho e a organização, tarefas nas quais os homens se comprazem e acham natural que sejam reservadas a eles. As mulheres têm um papel único e sem dúvida determinante na evolução do mundo».
As mulheres têm um grande protagonismo neste terceiro Milênio. Elas, deixando de lado modelos «masculinos ou machistas» têm a responsabilidade de promoverem um «novo feminismo». Atuando e mostrando ao mundo seu verdadeiro gênio feminino, suas características naturais de seu ser mulher estão contribuindo para a criação de um novo mundo, onde homem e mulher serão real e objetivamente colaboradores do Criador na obra redentora do universo. Na sociedade civil, no trabalho elas têm inúmeras oportunidades de tentarem superar as discriminações, as violências, as manipulações da mídia, as chacotas ignóbeis e deslavadas que lhes bombardeiam, perseguem e ferem-nas diuturnamente.
Cito o que escreveu João Paulo II sobre o homem e a mulher na Exortação Apostólica Vita Consecrata e sua missão na Igreja e no mundo.
«A Igreja manifesta plenamente a sua multiforme riqueza espiritual, quando, superadas as discriminações, acolhe como uma verdadeira bênção os dons infundidos por Deus tanto nos homens como nas mulheres, valorizando a todos em sua igual dignidade».
Espero que estas reflexões sobre o Humanismo salesiano sirvam para que a FS possa de um modo mais próximo a D. Bosco e a S. Francisco de Sales desenvolver melhor seu protagonismo junto aos jovens seus destinatários.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PROJETO DE POS-GRADUAÇÃÓ

ENC: Projeto Simplificado da Pós-graduação em Educação nos Direitos Humanos para Prevenção do uso de Drogas para as Inspetorias SDB e FMA

P. Antenor,
o arquivo foi enviado a todos os endereços do NH. Todavia é bom que você
encaminha para os endereços seus da FS.
P. Diego



-----Mensagem original---
De: Pe.Gilberto [mailto:pe.gilberto@salesianosrec.org.br]
Enviada em: sexta-feira, 20 de agosto de 2010 10:19
Para: 'Recepção ISNEB'
Assunto: Projeto Simplificado da Pós-graduação em Educação nos Direitos
Humanos para Prevenção do uso de Drogas para as Inspetorias SDB e FMA

Caros salesianos/as, diretores/as, párocos, encarregados/as, educadores/as,
membros da Família Salesiana jovens...

Segue em anexo o Projeto Simplificado da Pós-graduação em Educação nos
Direitos Humanos para Prevenção do uso de Drogas para as Inspetorias SDB e
FMA


Pe. Robson Barros (diretor da Faculdade Salesiana, necessita com urgência de
um retorno sob as possíveis inscrições de suas comunidades.

Atenciosamente!

Pe. Gilberto Antonio da Silva (Delegado Pastoral Juvenil e Comunicação
Social

Romaria Salesiana - EQUIPES

“ROMARIA DA FAMÍLIA SALESIANA

TEMA: Maria nos leva a Jesus

JABOATÃO – Colônia Salesiana - 17 de outubro de 2010


EQUIPE RESPONSÁVEIS
1. COMUNICAÇÃO
Equipe de coordenação do evento
2. FORMAÇÃO E SECRETARIA
Pe. Antenor e equipe central
5. ARTÍSTICO-CULTURAL – ANIMAÇÃO
Ex-alunos e Banda Nova Aliança
7. ORNAMENTAÇÃO, ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS,...
Capela Nossa Senhora Aparecida - Vila Rica – Jab. Centro e Colônia Salesiana - Jaboatão
8. APOIO E SEGURANÇA DURANTE O EVENTO
Terço dos homens (Bongi e Jaboatão), Ex-alunos, casais, etc.
9. LITURGIA E CELEBRAÇÕES
Pré-noviços
10. COORDENAÇÃO GERAL
Pe. Antenor de Andrade
12. REFEITÓRIO (ALIMENTAÇÃO) Colônia Salesiana - Jaboatão

13. SAÚDE
Carminha e equipe do Curado
14. Direção Espiritual, Confissões, Assistência Presença...
Pe. Antenor e Sacerdotes presentes
15. OUTROS
Equipe de apoio

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

VIDA SUSTENTAVEL

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos....
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Passe adiante! Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

JORNADA E ROMARIA DA FAMÍLIA SALESIANA

JORNADA DE ESPIRITUALIDADE SALESIANA E ROMARIA DA FAMÍLIA SALESIANA


A equipe de organização da Jornada de Espiritualidade e Romaria da Família Salesiana reuniu-se mais uma vez no sábado, dia 14/08 para dar andamento às atividades relacionadas a estes dois importantes eventos da Família Salesiana.
Sobre a Jornada os trabalhos foram concluídos. Acontecerá nos dias de 24 a 26 de agosto do corrente ano, às 19h00. O local será o Instituto Salesiano de Filosofia, Bongi, Recife. O Padre Fábio José de Farias Leite, SDB, será o palestrante. O tema dessa Jornada é: “A presença de Maria na Família Salesiana”. A ficha de inscrição está disponível no blog da Família Salesiana. Solicitamos que as inscrições sejam feitas com antecedência, possibilitando assim a equipe de trabalho uma melhor organização do evento.

Para a Romaria da Família Salesiana foi feita a organização das equipes, que são:
- Acolhida (Capela Nossa Senhora Aparecida-Vila Rica, Jaboatão).
- Recepção (chegada no Santuário Nossa Senhora Auxiliadora-Colônia).
- Apoio.
- Liturgia,
- Alimentação e Vendas de artigos religiosos.
- Saúde.
Os vários encaminhamentos foram dados para as diferentes dificuldades e questões apresentadas. A equipe se reunirá no próximo dia 28, do corrente mês, a fim de discutir e resolver as pendências e questões necessárias.


Pe. Antenor de Andrade Silva.
Delegado da FS.

JORNADA E ROMARIA DA FAMÍLIA SALESIANA

* NOS DIAS 24, 25 e 26 DE AGOSTO TEREMOS NO INSAF (BONGI) A JORNADA DA FAMÍLIA SALESINA.
INÍCIO 19h30.
P.Fábio José de Farias será o conferencista.

* NO DIA 17 DE OUTUBRO TEREMOS A ROMARIA SALESIANA.
INÍCIO DA CAMINHADA: O8h00, SAINDO DA IGREJA NOSSA SENHORA APARECIDA EM JABOATÃO.
( P. Antenor).

domingo, 15 de agosto de 2010

Confiar-se à ação intercessora de Maria, indica Papa
Pontífice rezou o Angelus este domingo com os peregrinos em Castel Gandolfo
ROMA, domingo, 15 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – Bento XVI indicou neste domingo que os católicos confiem-se a Maria, que, assunta ao céu, continua a realizar sua missão de intercessão e salvação. O Papa dirigiu-se aos peregrinos ao meio-dia de hoje, no pátio da residência pontifícia de Castel Gandolfo, para rezar com eles o Angelus.
Segundo Bento XVI, na Solenidade da Assunção da Mãe de Deus ao Céu, celebra-se “a passagem da condição terrena à bem-aventurança celeste daquela que gerou na carne e acolheu na fé o Senhor da Vida”.
O significado desta festa está contido no documento de definição do dogma, a constituição apostólica Munificentissimus Deus, de Pio XII: "A Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, concluída sua vida terrena, foi assunta ao céu na glória celeste em corpo e alma".
“Artistas de todas as épocas pintaram e esculpiram a santidade da Mãe do Senhor, adornando igrejas e santuários. Poetas, escritores e músicos renderam honras à Virgem com hinos e cantos litúrgicos”, disse o Papa.
De acordo com o pontífice, “do Oriente ao Ocidente, a Santíssima é invocada como Mãe Celeste, que traz o Filho de Deus nos braços e a cuja proteção toda humanidade encontra refúgio com a antiga oração: ‘À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mais livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita’”.
“Caros irmãos e irmãs – afirmou o Papa –, “confiemo-nos a Maria, que – como afirmava o Servo de Deus Paulo VI – ‘assunta ao céu, não renunciou à sua missão de intercessão e salvação’".
“A Ela, guia dos apóstolos, sustento dos mártires, luz dos Santos, dirigimos nossa oração, suplicando que nos acompanhe nesta vida terrena, nos auxilie a nos voltarmos para o Céu e nos acolha um dia junto de seu Filho Jesus.”

sábado, 14 de agosto de 2010

PENSAMENTOS DE DOM BOSCO

Dom Bosco e a Oração

"Quem reza ocupa-se da coisa mais importante de todas".

"A oração é uma companhia inseparável da vida cristã ".

"A oração é o primeiro alimento do espírito, como o pão é o alimento do corpo. Há que rezar com uma ilimitada esperança de ser ouvidos"

"Quem não reza não persevera na virtude. Santo Agostinho diz: "Quem aprende a rezar bem, aprende a viver bem".

"Quando rezares observa uma ordem nos pedidos: pede em primeiro lugar os bens espirituais, o perdão dos pecados, a luz para conhecer a vontade de Deus, a força para te manteres na sua graça; depois pede a saúde física, a bênção para a tua família, o afastamento das desgraças e a segurança de um trabalho...".

"Enquanto jogais, nas conversas ou em outro passatempo, elevai algumas vezes a mente para o Senhor oferecendo-Lhe aquelas acções".

"A oração é para o sacerdote como a água para o peixe, o ar para o pássaro e a fonte para o cervo".

"A oração é como uma arma que devemos sempre ter pronta para nos defender no momento do perigo". - "A oração faz violência ao coração de Deus". - "É com a oração e o sacrifício que se prepara a acção". - "Em cada manhã entregai a Deus as ocupações do dia".

Pensamento

* "QUANDO NÃO CONSEGUIMOS TIRAR DA CABEÇA QUE ALGUÉM NOS FERIU, ESTAMOS SOMENTE REAVIVANDO A FERIDA, TORNANDO-A MUITAS VEZES BEM MAIOR DO QUE ERA NO INÍCIO E TRANSFORMANDO-A EM MÁGOA".

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A SITUAÇÃO DA DEFESA DA VIDA

sdv@pesquisasedocumentos.com

DIFUNDA ESTA MENSAGEM.

EXPLIQUE A SEUS CONTATOS QUE A
DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO É
NECESSÁRIA PARA A DEFESA DA VIDA.

===========================================

FANTÁSTICO DENUNCIA O ABORTO NO BRASIL

===========================================

APRESENTAÇÃO E RESUMO

Domingo à noite, dia primeiro de agosto de 2010, o programa
"Fantástico", transmitido pela Rede Globo de Televisão,
irradiou uma matéria na qual era abordada a questão do aborto
clandestino no país.

Apesar de parecer que o programa tivesse sido elaborado para denunciar
o problema, é importante que o público perceba claramente que a
reportagem nada mais foi do que o apoio, por parte da emissora, ao
projeto do governo Lula, comprometido com interesses internacionais,
de promover o aborto no Brasil.

Esta mensagem explica e fundamenta por que o principal objetivo do
programa não era denunciar a prática do aborto. Não é a primeira
nem a última vez que a mídia e o governo brasileiro tentam promover o
aborto por estes meios. A estratégia utilizada pela Rede Globo foi
elaborada nos anos em 1990 em Nova York pela Fundação Ford,
implementada pela ONU e seguida fielmente pelo governo Lula.

===========================================

O ABORTO COMO PROBLEMA DE SAÚDE
PÚBLICA: COMO ENGANAR O POVO
BRASILEIRO

===========================================

Na noite do primeiro domingo agosto de 2010, o programa
"Fantástico", transmitido pela Rede Globo de Televisão,
transmitiu uma reportagem na qual eram exibidas cenas tomadas em
clínicas de aborto clandestinas, revelando o envolvimento de policiais
que protegem o crime, a conivência do Conselho Federal de
Medicina, que só pune o médico que pratica aborto em caso de
reincidência, e a permissividade das autoridades que permitem a venda
ilegal de drogas abortivas.

Tentou-se manter pouco visível para o público que este programa
fazia parte de uma série de outros que a Rede Globo vem
apresentando, como o veiculado pelo mesmo Fantástico no dia
10/6/2010, nos quais o aborto é sistematicamente apresentado
como um problema de saúde pública.

É fato conhecido que apresentar o aborto como problema de saúde
pública é a estratégia utilizada pelo nosso governo para promover
não só a legalização do aborto, como também o reconhecimento desta
prática como um direito.

Quando o governo insiste que o aborto deve ser considerado um problema
de saúde pública, o que se quer dizer é que sua prática não mais
deve ser considerada como uma questão de direito penal, o que, dito
em outras palavras, significa o mesmo que sustentar que a prática do
aborto não deve ser proibida por lei. Ora, segundo o próprio
direito, tudo o que não é explicitamente proibido pela lei é direito
dos cidadãos.

É o que fez o governo Lula em 2005, ao reconhecer perante a
ONU, em documento oficial, o aborto como um direito humano das
mulheres e em seguida afirmando-se comprometido a revisar a
legislação punitiva para as mulheres que praticam o aborto, conforme
consta nas páginas nona e décima do "SEXTO INFORME PERIÓDICO DO
BRASIL" apresentado pelo governo brasileiro em agosto daquele ano ao
Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra a
Mulher.

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/cedaw.pdf

É o que fez também o governo Lula ao instalar, em 2005, uma
Comissão Tripartite estabelecida com o propósito, segundo afirma em
documento oficial, "DE EXAMINAR O TEMA DO ABORTO E APRESENTAR UMA
PROPOSTA PARA REVISAR A LEGISLAÇÃO PUNITIVA DO ABORTO". Em parceria
com a ONU, o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para
Mulher (UNIFEM) e com o Fundo de População das Nações
Unidas (UNFPA), a Comissão pretendeu demonstrar ao público
"O DESCOMPASSO DO LEGISLADOR BRASILEIRO PERANTE A LEGISLAÇÃO DO
ABORTO E A INCONSTITUCIONALIDADE DA CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO" e
passou a defender não mais a simples legalização do aborto, mas a
própria "INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER CRIMINALIZAÇÃO DO
ABORTO". Como conseqüência dos trabalhos da Comissão
Tripartite, o governo Lula, através da Secretaria da Política
das Mulheres, depois da aprovação pessoal do próprio presidente,
apresentou ao Congresso Nacional o substitutivo do PL
1135/91, cuja relatora e aliada do governo na Câmara veio a
ser a então deputada federal Jandira Feghali, projeto que, em seus
primeiros artigos, DEFINIA O ABORTO COMO UM DIREITO e nos seus últimos
artigos REVOGAVA TODOS OS ARTIGOS DO CÓDIGO PENAL QUE DEFINIAM O
ABORTO COMO UM CRIME, tornando-o com isso, caso o projeto viesse a
ser aprovado, LEGAL DURANTE TODOS OS NOVE MESES DA GRAVIDEZ, DESDE A
CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO DO PARTO, e posicionando o Brasil como a
nova e espetacular referência emergente no cenário internacional na
difusão da Cultura da Morte.

Na realidade, definir o aborto como um problema de saúde pública,
retirando-o da esfera penal, é o primeiro passo para defender e
promover esta prática como um direito, que é o objetivo que realmente
se pretende com esta política.

O governo brasileiro, ao adotar esta postura, entretanto, nada mais
está fazendo do que seguir o relatório programático estabelecido em
1990 pela Fundação Ford, conhecido como "REPRODUCTIVE
HEALTH: A STRATEGY FOR 1990S" (Saúde Reprodutiva, uma
Estratégia para os anos 90), no qual estimava-se que, para
alcançar o crescimento populacional zero, não seria suficiente apenas
a oferta de serviços médicos, mas seria necessário em primeiro lugar
a promoção das mudanças sociais necessárias pelas quais as mulheres
poderiam ser motivadas a não desejar ter filhos o que, segundo a
Fundação, não era um problema que pudesse ser resolvido pela classe
médica, mas pelos especialistas em ciências sociais, com os quais a
Fundação trabalhava, como parte principal de seu programa, desde o
fim da segunda guerra mundial.

As mudanças propostas envolviam

1. A reconceitualização da saúde e a doença como processos
sociais.

2. A introdução da educação sexual precoce.

3. O empoderamento das organizações de mulheres para promover os
novos conceitos de saúde e direitos sexuais e reprodutivos.

4. A transformação dos julgamentos morais e dos valores éticos
pelos quais as decisões reprodutivas são tomadas pelos indivíduos e
pela sociedade.

A nova abordagem, pela qual estimava-se poder finalmente alcançar o
crescimento populacional zero, foi imediatamente adotada pelas
Conferências Mundiais sobre População promovidas pela ONU e
pelo próprio Fundo de Atividades Populacionais da ONU
(FNUAP), que passaram a exigí-las dos países membros como se
fossem obrigações contidas em tratados internacionais de direitos
humanos.

A estratégia, segundo o relatório da Fundação Ford, não
poderia deixar de reconhecer a necessidade de promover o acesso ao
aborto seguro, o que exigiria que a prática fosse enfocada de uma
maneira inteiramente nova, transferindo-a do antigo esquema legal para
o novo paradigma da saúde reprodutiva das mulheres, como está sendo
feito pelo governo Lula que segue a mesma cartilha das Comitês da
ONU e da Fundação Ford, ao qual agora somou-se também a Rede
Globo de Televisão.

Segundo pode-se ler no "REPRODUCTIVE HEALTH: A STRATEGY FOR
1990S", com o qual iniciou-se toda esta nova política,

"O RECONHECIMENTO E O RESPEITO PELOS DIREITOS REPRODUTIVOS, COM OS
QUAIS A CRIMINALIZAÇÃO PENAL DO ABORTO POSSUI UMA RELAÇÃO DIRETA,
É UM OBJETIVO DE LONGO PRAZO ESTABELECIDO PELA FUNDAÇÃO FORD".

O relatório, leitura obrigatória para quem quer entender o que
realmente está acontecendo sobre este tema no Brasil, pode ser
encontrado neste endereço:

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/ford_reproductive_health_strategy.pdf

O modo como as diretivas contidas neste documento foram incorporadas
às política da ONU e do governo Lula, com a finalidade de
promover uma cultura da morte que, mais adiante, inevitavelmente irá
converter-se em uma ditadura da morte, pode ser lido em detalhes no
dossiê preparado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de
Guarulhos e Taubaté, intitulado "CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA
VIDA NO BRASIL", disponível neste endereço:

http://www.promotoresdavida.org.br/arquivos/category/26-apresentaes-do-simpsio-de-biotica?download=76%3Acontextualizao-da-defesa-da-vida-no-brasil

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O que sei sobre o Universo

Pe. Zezinho, scj

Foi na Igreja Católica que aprendi a contemplar o Universo. Até meus 16 anos eu achava aquilo tudo um monte de estrelinhas cintilantes. Nunca me importei com elas. A leitura de alguns textos bíblicos na liturgia, algumas canções do Movimento Gen, alguns livros de espiritualidade e a fala de pregadores em retiros e missas, foram me enchendo de curiosidade por saber mais sobre aquelas luzes. Não poderiam ser frutos do acaso!
Comecei a mergulhar mais de cheio na Bíblia, sobretudo, no Gênesis e nos Salmos. Dali nasceriam mais tarde uns 200 poemas e canções sobre a criação e sobre ecologia. Gosto, sobretudo, do Salmo 8. É estupendo. Sem maior conhecimento de psicologia, de biologia ou de sociologia, sem luneta nem telescópios, o autor sabia da vastidão do Universo e da profundidade que há num ser humano.
De canto em canto e de prece em prece comecei a agradecer a Deus por morar aqui neste canto da Via Láctea. O que é o homem para que Deus se importe com esse minúsculo ser vivo (Sl 8,4-5), mas inteligente? O que é a minúscula Terra onde moramos, para que Deus tenha feito o que fez por ela, dispondo as rotações e os equinócios de tal forma que ela pega calor e frio com impressionante regularidade? De onde veio a água que temos? Por que a precisão de horas, minutos e dias? Alguém queria a vida aqui! Não foi acaso!
A leitura de escritores de renome e de cientistas insuspeitos na sua busca, levaram-me a ouvir os que não crêem em Deus e nos que o amam e louvam. Todos eles me ensinaram alguma coisa. O ateu confesso Karl Sagan (1920-1984) me ensinou mais sobre Deus do que muita gente religiosa. O que ele me mostrou sobre o Universo me aproximou ainda mais do Deus, em quem ele gostaria de crer (livro:Bilhões e Bilhões). Era certamente mil vezes mais bem informado do que eu, mas o universo que aumentou a minha fé, o deixou perplexo. É que sabia mais do que eu e tinha mais interrogações do que eu. Eu me contentei com o pouco que sabia. Foi suficiente para eu concluir. Respeito as dúvidas dele. Já deve estar satisfeito agora que conhece Deus, porque ele deve ter ido para o céu, de tanto que amou esta obra de Deus.
Não posso julgá-lo. Só sei que o universo o ensinou a amar o ser humano. A mim ensinou a amar também o Criador que ainda não sei como é. Só sei que Ele existe e que não se parece com nada do que já vi. Ele é mais do que tudo o que possamos descrever ou imaginar.
O que sei sobre o Universo é que é gigantesco e desafia todos os estudiosos. Quanto mais descobrimos sobre os bilhões e trilhões de corpos siderais, tanto mais perplexos ficamos. Estamos nos primeiros passos de uma quase infinita estrada de bilhões e bilhões de anos luz. Ou seja: nem sequer começamos...
Sei muito pouco sobre a criação quase infinita e menos ainda sobre o Criador infinito, mas, depois de ler mais de 50 livros sobre o assunto, já sei o suficiente para saber que estou aqui porque Alguém aqui me quis, neste planeta, neste tempo, nesta era e netsa hora...
Como tenho mais de 60 anos, imagino que não tenha muitos anos para desfrutar minha estadia por aqui. Certamente será menos do que os anos que já vivi e nem sempre aproveitei para adorar e louvar o meu Senhor. Mas tenho suficiente humildade para reconhecer que é muito mais o que não sei do que o que sei. E é uma das razões pelas quais sou ecumênico. Minha Igreja não sabe tudo. Mas ela pelo menos admite! (CIC 37).
Sei que um pregador encontra Jesus quando fala como aprendiz e nunca como dono da verdade. Tive a sorte de conhecer professores e pregadores humildes das mais diversas Igrejas cristãs. Eles olhavam para o Universo como eu olho: como aprendizes. Quando eu morrer, se Deus me levar para o seu céu, então saberei como isso tudo era imenso! E saberei que não eram apenas estrelinhas cintilantes... Quem sabe descobrirei que havia vidas inteligentes e seres que louvavam a Deus em algum outro canto da criação!... Um dia, como Paulo, verei isso com clareza e sem as imperfeições da ciência e das Igrejas de hoje (1 Cor 13,12).
Agora, olho pelo telescópio e pelos microscópios e louvo a Deus por ter visto um pouco dos detalhes da sua obra, mas não brinco de escolhido. Ele sabe se me escolheu ou não. Eu apenas tento aprender mais e mais sobre Ele. Ninguém vai me ouvir num púlpito, gritando que nós somos os inteligentes e os escolhidos e os outros todos são cegos. Minha santa mãe, a Igreja Católica, não aceitaria isso! Se outras igrejas aceitam, então elas têm um sério problema de fé e outro de humildade (Rom 2,6)...

www.padrezezinhoscj.com
Comentários para: online@paulinas.com.br

SANTO DO DIA

9 de agosto

Santa Edith Stein (Tereza Benedita da Cruz)

Edith Stein nasceu na cidade de Breslau, Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Aos dois anos, ficou órfã do pai. A mãe e os irmãos mantiveram a situação financeira estável e a educaram dentro da religião judaica.

Desde menina, Edith era brilhante nos estudos e mostrou forte determinação, caráter inabalável e muita obstinação. Na adolescência, viveu uma crise: abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença consciente em Deus. Depois, terminou os estudos com graduação máxima, recebendo o título de doutora em fenomenologia, em 1916. A Alemanha só concedeu esse título a doze mulheres na última metade do século XX.

Em 1921, ela leu a autobiografia de santa Teresa d'Ávila. Tocada pela luz da fé, converteu-se e foi batizada em 1922. Mas a mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao catolicismo. A exceção foi sua irmã Rosa, que se converteu e foi batizada no seio da Igreja, após a morte da mãe, em 1936.

Edith Stein começou a servir a Deus com seus talentos acadêmicos. Lecionou numa escola dominicana, foi conferencista em instituições católicas e finalizou como catedrática numa universidade alemã. Em 1933, chegavam ao poder: Hitler e o partido nazista. Todos os professores não-arianos foram demitidos. Por recusar-se a sair do país, os superiores da Ordem do Carmelo a aceitaram como noviça. Em 1934, tomou o hábito das carmelitas e o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz. A sua família não compareceu à cerimônia.

Quatro anos depois, realizou sua profissão solene e perpétua, recebendo o definitivo hábito marrom das carmelitas. A perseguição nazista aos judeus alemães intensificou-se e Edith foi transferida para o Carmelo de Echt, na Holanda. Um ano depois, sua irmã Rosa foi juntar-se a ela nesse Carmelo holandês, pois desejava seguir a vida religiosa. Foi aceita no convento, mas permaneceu como irmã leiga carmelita, não podendo professar os votos religiosos. O momento era desfavorável aos judeus, mesmo para os convertidos cristãos.

A Segunda Guerra Mundial começou e a expansão nazista alastrou-se pela Europa e pelo mundo. A Holanda foi invadida e anexada ao Reich Alemão em 1941. A família de Edith Stein dispersou-se, alguns emigraram e outros desapareceram nos campos de concentração. Os superiores do Carmelo de Echt tentaram transferir Edith e Rosa para um outro, na Suíça, mas as autoridades civis de lá não facilitaram e a burocracia arrastou-se indefinidamente.

Em julho de 1942, publicamente, os bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou. Em agosto, dois oficiais nazistas levaram Edith e sua irmã do Carmelo de Echt. No mesmo dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração, como represália do regime nazista à mensagem dos bispos holandeses. As duas irmãs foram levadas em um comboio de carga, junto com outras centenas de judeus e dezenas de convertidos, ao norte da Holanda, para o campo de Westerbork. Lá, Edith Stein, ou a "freira alemã", como a identificaram os sobreviventes, diferenciou-se muito dos outros prisioneiros que se entregaram ao desespero, lamentações ou prostração total. Ela procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar, do melhor modo possível, das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a vontade de Deus, seu intenso sofrimento, e dos demais.

No dia 7 de agosto de 1942, Edith Stein, Rosa e centenas de homens, mulheres e crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Dois dias depois, em 9 de agosto, foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.

A irmã carmelita Teresa Benedita da Cruz foi canonizada em Roma, em 1998, pelo papa João Paulo II, que indicou sua festa para o dia de sua morte. A solenidade contou com a presença de personalidades ilustres, civis e religiosas, da Alemanha e da Holanda, além de alguns sobreviventes dos campos de concentração que a conheceram e de vários membros da família Stein. No ano seguinte, o mesmo sumo pontífice declarou santa Edith Stein, "co-Padroeira da Europa", junto com santa Brígida e santa Catarina de Sena.

DIA DOS PAIS

Abençoados sejam nossos pais

Artigo do arcebispo do Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, domingo, 8 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – Apresentamos a seguir artigo de Dom Orani João Tempesta, O. Cist., arcebispo do Rio de Janeiro, sobre o Dia dos Pais, encaminhado hoje a ZENIT.

* * *

Abençoados sejam nossos pais

Neste segundo domingo de agosto comemoramos o Dia dos Pais, mesmo sabendo que todos os dias devem ser dedicados aos pais e à valorização do ingente papel paterno na família, constituída pelo casamento do homem com a mulher, dentro da convocação da Igreja, para terem filhos e os educarem na fé. Na comunidade família, o pai é chamado a viver o seu dom. Por isso mesmo recordamos que nesse mesmo domingo rezamos pela vocação matrimonial e iniciamos a Semana Nacional da Família.

A paternidade começa no compromisso de vida do marido para com sua esposa, baseando-se no amor desinteressado e generoso. Descobrir a beleza de colaborar no plano da criação e se responsabilizar pelo futuro é por demais belo para que não contemplemos essa bonita missão recebida de Deus!

Os filhos e filhas devem ter a oportunidade de reconhecer no pai a presença do amor, da escuta e do apoio oportuno para o seu crescimento, para se tornarem pessoas que experimentem o amor e vivam com equilíbrio a vida humana e com conhecimento dos seus direitos e responsabilidades. Também receberão o apoio para alcançar a auto-estima, a autêntica autonomia e independência para compartilhar e celebrar os seus sucessos, e dar conforto quando confrontado com o fracasso.

Os pais não serão julgados pelo valor dos bens materiais que eles possam ou devam proporcionar a seus filhos: o que realmente importa é a forma como o Pai orienta seus filhos para Jesus Cristo e qual o papel de modelo de fidelidade de valores ele realmente apresenta no seio de sua família. Neste sentido, o pai é chamado a assegurar o desenvolvimento harmonioso e de união entre todos os membros da sua família e partilha com a esposa a formação dos filhos.

Porém compartilhamos também as angústias de muitos pais, que hoje, frente às frustrações da procura por emprego, ou de desejo de dar o melhor pela sua família, sem poder fazê-lo olham com preocupação a vida de sua família e o futuro de seus filhos. Aqui temos a necessidade de uma sociedade mais justa e solidária que devemos construir com a nossa participação.

Deus é a fonte da vida e do amor em que a família vive no mundo de hoje. O Papa Paulo VI já nos recordava na Encíclica Humanae Vitae que o casamento “não é efeito do acaso ou do produto da evolução de forças naturais inconscientes: é uma instituição sapiente do Criador para realizar na humanidade o seu desígnio de amor” (HV 8).

Daí que na missão de pai este é convidado a frutificar e ter a vida ao máximo, exercendo sua função específica biológica e psicológica no contexto da família. Mais do que nunca hoje notamos a necessidade desse equilíbrio familiar e o papel do Pai na formação humana de seus filhos. Não se pode abdicar dessa obrigação fundamental da célula da sociedade que é a família e a missão que esta tem no presente e futuro da sociedade. Para os cristãos isso se reveste de uma vocação e conta com a graça de Deus para que possa corresponder ao chamado de Deus para bem desempenhá-la.

Em resumo poderíamos dizer que a missão do Pai é uma vocação, em última instância, do próprio matrimônio. Este significa uma união de pessoa com todos os seus valores, e tudo o que deve representar a medida de sua própria dignidade. Todo homem e toda mulher devem doar-se mutuamente em dom sincero de si, através das expressões de sua masculinidade e de feminilidade, o que transpassará certamente para o seu relacionamento com os filhos que virão de sua união.

A família é desafiada com variados problemas urgentes e inúmeros ataques e crises que são, na verdade, provocados pelas tendências de uma sociedade em mudança. Portanto, é importante lembrar que os cônjuges têm uma importante missão na educação dos seus filhos, passando-lhes valores e nobres ideais.

Neste contexto, surge o conceito de Pai como serviço no amor, conforme nos recorda o Papa Paulo VI: “na tarefa de transmitir a vida, os pais não são livres para procederem à vontade, como se pudessem determinar de forma totalmente autônoma as vias honestas a seguir, mas devem conformar a sua atividade de acordo com a intenção criadora de Deus, expressa na própria natureza do matrimônio e de seus atos”.

A criança não pode exercer certas fases de sua maturidade psicológica sem a ajuda paterna, que a ajuda a ousar e a enfrentar as adversidades da vida. O pai educa principalmente pela sua conduta pessoal, que consigo também carrega os variados aspectos da sua própria identidade. Os filhos e também filhas olham para a figura paterna muito mais do que apenas uma extensão de seus conhecimentos limitados. Olham para seus gestos, suas expressões e para o seu testemunho. Procuram neste um valor e um sentido de suas vidas, que encontrarão, certamente, na realidade das coisas, na vida que se apresentará diante deles, um dia.

Em suma, a paternidade é um “link” para as consciências dos filhos, que os orienta na condução moral e nos princípios éticos de suas existências.

Rogamos hoje a São José, como modelo de pai, que abraçou por inteiro as suas responsabilidades e que ressalta sempre em nós a sua firmeza e sua perseverança, confiando sempre em Deus. Imagens de São José com frequência o retratam segurando uma régua de carpinteiro, mas que podem muito bem simbolizar não só o seu ofício, mas também a sua capacidade de governar e medir as suas posições como homem de família e como pessoa de fé.

São Bento, grande mestre da espiritualidade, diz que o abade de um mosteiro tem que mostrar a atitude dura de um mestre e a ternura de um pai. O mesmo deveria se aplicar aos pais de família. Devem ser tanto carinhosos com seus filhos, enquanto agem com firmeza em sua educação.

Auguro que os pais de nossa Arquidiocese e do Brasil possam transmitir as verdades da nossa fé católica aos seus filhos e dar um bonito testemunho de discipulado e missionariedade, para que a sua família, rezando e celebrando unidos a sua fé, seja a autêntica Igreja doméstica, parcela da Igreja de Cristo.

Que Deus abençoe todos os pais!

domingo, 8 de agosto de 2010

PENSAMENTOS DE DOM BOSCO

DOM BOSCO E OS JOVENS

"No que diz respeito do bem da juventude em perigo, eu corro para a frente até à temeriade".

"Basta que sejais jovens para que eu vos ame. Aqui convosco, estou bem; a minha vida é mesmo estar convosco".

"Tudo quanto eu sou, é para vós. Não quero outra coisa que procurar o vosso bem moral, intelectual e físico. Por vós estudo, por vós trabalho, por vós vivo e por vós estou até disposto a dar a vida".

"Quero dar-te a fórmula da santidade. Primeiro: alegria. Segundo: deveres de estudo e de oração. Terceiro: fazer o bem aos outros".

"Está demonstrado que as melhores ajudas dos jovens são o sacramento da confissão e da comunhão".

"Confiai tudo a Jesus eucarístico e a Maria Auxiliadora e vereis o que são milagres".

"Não basta que os jovens sejam amados; devem saber que são amados. Quem sabe que é amado e quem é amado obtem tudo, especialmente dos jovens".

"Queremos formar bons cristãos e honestos cidadãos".

"Somente o cristão pode aplicar com sucesso o sistema preventivo. Ele funda-se na razão, na religião e no carinho".

"Não vos recomendo penitências e disciplinas, mas trabalho, trabalho, trabalho".

Procura fazer-te amar, mais do que fazer-te temer.

Dom Bosco e Nossa Senhora

"São estes os motivos que temos para sermos devotos de Nossa Senhora: Maria é a mais santa entre as criaturas, Maria é a Mãe de Deus, Maria é a nossa mãe".

"Quem confia em Maria nunca ficará desiludido".

"Maria quer a realidade e não a aparência".

"Maria é a nossa guia, a nossa mestra, a nossa mãe. "."

Maria Auxiliadora obteve e obterá sempre graças particulares, até extraordinárias e miraculosas, para aqueles que ajudam a dar educação cristã à juventude em perigo, com as obras, com o conselho, com o bom exemplo ou simplesmente com a oração".

"Maria santíssima sempre foi uma mãe para nós".

"Uma ajude forte para vós, uma arma potente contra as armadilhas do demónio, está, caros jovens, na devoção a Maria Santíssima".

"Maria garante-nos que se formos seus devotos, nos recolherá como seus filhos, nos cobrirá com o seu manto, nos encherá de bênçãos neste mundo para nos obter depois o Paraíso".

"Maria é mãe de Deus e nossa mãe; mãe poderosa e piedosa que deseja ardentemente encher-nos dos favores do céu".

"Estamos neste mundo como num mar tempestuoso, como num exílio, num vale de lágrimas. Maria é a estrela do mar, o conforto do nosso exílio, a luz que nos indica o caminho do céu enxugando as nossas lágrimas".

"Maria Santíssima protege os seus devotos em todas as necessidades mas especialmente na hora da morte".

" As mães da terra nunca abandonam os seus filhos. O mesmo faz Maria que tanto ama os seus filhos ao longo da vida; com que ternura, com que bondade nao irá ela protegê-los nos últimos instantes, quando a necessidade é maior".

"Amai, honrai, servi Maria. Procurai fazê-la conhecer, amar e honrar pelos outros. Nenhum filho que tenha honrado esta mãe morrerá e poderá aspirar a uma grande coroa no céu". "É quase impossível ir ter com Jesus se não se vai por meio de Maria ".

Família: entre internet, celulares e redes sociais

Os riscos e oportunidades das novas tecnologias

Por Antonio Gaspari

ROMA, quinta-feira, 29 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Vivemos em uma época de plena revolução telemática. As novas gerações utilizam com facilidade a internet e os celulares. Conectam-se, trocam mensagens, informações, fotos, vídeos.

E os pais estão desorientados; muitos temem pelos riscos relacionados à utilização das novas tecnologias.

Precisamente para debater sobre os limites e oportunidades da internet e dos celulares, o Fiuggi Family Festival organizou no dia 26 de julho o congresso "Science day: internet em família".

O encontro foi realizado em colaboração com o Instituto Italiano de Informática e Telemática do Conselho Nacional de Pesquisa (IIT-CNR).

Introduzido e moderado pelo chefe da sala de imprensa do CNR, Marco Ferrazzoli, o encontro ilustrou aos assistentes as características da revolução tecnológica em curso.

O responsável do grupo de segurança do IIT-CNR, Maurizio Martinelli, repassou a história da internet, percorrendo as etapas de uma tecnologia que em 1974 se chamava ARPANET e contava com cerca de 52 centros de enlace.

Entre siglas como DNS (Domain Name System), TLD (Top Level Domain), ICANN, GAL etc., Martinelli explicou com que velocidade e como se desenvolveu a revolução telemática.

Falou-se também das redes sociais, com suas grandes oportunidades para multiplicar o conhecimento e as relações, mas também dos riscos de sistemas que colocam à disposição de todos imagens e informações não-autorizadas.

Após referir-se às múltiplas oportunidades dos novos telefones celulares, Fabil Martinelli comentou também seus riscos.

Por isso, apresentou iCareMobile, um software elaborado pelo Instituto de Informática e Telemática do CNR para proteger os telefones de última geração de conteúdos inapropriados e aplicações prejudiciais. Tudo para melhorar a segurança dos menores que navegam pela rede.

ICareMobile é um software que permite o controle - total e personalizado - das funções dos modernos telefones celulares, protegendo os jovens e as crianças de ataques externos e de usos indevidos.

Martinelli recordou que os celulares de última geração, os chamados "inteligentes", permitem aos usuários que estejam sempre conectados à internet.

"A facilidade de uso e a difusão massiva de aplicações por chat, redes sociais e file-sharing - precisou - os tornaram muito populares entre os jovens, mas também entre as crianças, favorecendo a difusão de fotos e vídeos não aptos para menores."

Martinelli revelou que as tecnologias de segurança disponíveis para a proteção dos dispositivos desses conteúdos são atualmente insuficientes, é difícil configurá-las e estão pouco preparadas para adaptar a proteção às necessidades específicas dos usuários".

Segundo o especialista em segurança, com iCareMobile "é possível ter um controle quase total do dispositivo, desfrutando com o cuidado necessário dessas características técnicas evolucionárias (GPS, Bluetooth, MMS, conexão à internet) que aparentemente representam a fonte principal de perigo para um smartphone".

"As regras de comportamento que hoje podemos apenas sugerir que nossos filhos sigam se transformarão automaticamente em sistemas de segurança", acrescentou.

"O software poderá, por exemplo, enviar um SMS ao pai se o filho se afasta da escola, ou poderão aplicar-se controles como 'não receber mensagens que contenham material pornográfico ou não-adequado' ou 'não executar videogames em determinados horários'", explicou.

Com relação a outros produtos análogos que se comercializam atualmente, o sistema se diferencia pela alta facilidade de configuração, eficiência e flexibilidade dos controles utilizados pelos pais, assim como pela capacidade de reconhecer imagens de caráter pornográfico diretamente no celular, ao invés de por meio da rede do operador.

Isso se torna mais econômico e garante, por exemplo, a possibilidade de controlar as imagens tomadas diretamente da câmera fotográfica ou recebidas através de canais locais, como o Bluetooth.

Martinelli concluiu afirmando que "iCareMobile é um verdadeiro apoio à proteção das crianças dos perigos da rede e do uso inapropriado do celular, que evidentemente poderá ajudar, mas não substituir a ação de diálogo e controle de pais e educadores"

México: político multado por citar Deus

Condenado a pagar 2 mil dólares.

CULIACÁN, quinta-feira, 29 de julho de 2010 (ZENIT.org-El Observador) – A justiça eleitoral mexicana deu um passo a mais rumo ao objetivo de proibir qualquer referência a Deus na vida pública, ao impor uma multa, nessa quarta-feira, ao candidato vencedor das eleições de 4 de julho no Estado de Sinaloa (nordeste do país).

O delito do governador Mario López Valdez foi ter dito, durante uma concentração massiva prévia às eleições: “vencerei com o apoio da vontade popular e de Deus”.

Valdez foi condenado pelo Tribunal Eleitoral a pagar uma multa de 2 mil dólares. Os magistrados afirmaram em sua sentença que o governador feriu a proibição constitucional de “empregar alusões ou expressões de caráter religioso”.

A ORAÇÃO CRISTÃ

A oração cristã. (P.Antenor)

S. Agostinho nos ensina que a oração é um dialogo com Deus e se baseia na objetividade do mundo, na realidade, na história. A verdadeira oração deve fazer parte da realidade e não se afastar dela.
Uma religião puramente conceitual pode conduzir a uma alienação, tornando a oração um repetir-se de palavras, de conceitos transcendentes sem efeitos espirituais práticos para o orante.
Através de Cristo podemos ver quem é verdadeiramente Deus, quais os relacionamentos do mundo e da história com Ele. O homem descobrirá que há Alguém que o ama como Pai e que há um pacto de amizade, uma Aliança entre o Criador e a criatura. Este pacto conduz a um diálogo constante de admiração e agradecimento.
A escuta e a humildade são fundamentais no diálogo de quem acredita na Aliança Deus-homem. Esta escuta atenta revela-se de modo especial na oração mental muito apreciada pelos santos espanhóis do século V.
Os cultores da oração mental firmam que ela é o fundamento de toda a oração.
Os momentos mais intensos da oração são justamente os de uma mais acentuada interioridade pessoal.
São mais benéficos:
• os momentos de meditação que os dos sentimentos;
• os de silêncio que os de loquacidade;
• os de contemplação que os de racionalização.

«Quando quiseres orar entra em teu quarto, fecha a porta. Depois reza a Deus teu Pai, que vê também o que está escondido» (Mt. 6,6).

O que se afirma aqui não é a condenação da oração comunitária, mas sublinha-se a condição prévia para que se possa fazê-la melhor.
Oração mental é um momento amigável com Deus (S. Teresa).
O esforço de fixar em Deus o olhar e o coração, o que se chama contemplação, torna-se o ato mais alto e mais pleno do Espírito
Olhando para a vida de D. Bosco poderemos compreender um pouco mais o sentido da “contemplação”.

«O Senhor nos deu D. Bosco como pai e mestre.
Nós o estudamos e imitamos, admirando nele esplendida harmonia de natureza e graça. Profundamente homem, rico das virtudes de seu povo, era aberto às realidades terrenas; profundamente homem de Deus, cheio dos dons do E. Santo vivia “como se visse o invisível.
Estes dois aspectos fundiram-se num projeto de vida fortemente unitário: o serviço dos jovens».

S. Francisco de Sales com seu testemunho nos faz compreender melhor a intensidade orante do da mihi animas, respiro da oração de D. Bosco, na expressão de D. Viganò.
No Tratado sobre o Amor de Deus, obra muito apreciada e estudada pelos primeiros salesianos, o santo bispo fala de “êxtase”. O sentido que lhe dá não é uma perda de sentidos ou algo como desconectar-se da realidade, como em certos fenômenos paramísticos. Francisco a quem D. Bosco muito admirou e cultuou não se deixava conduzir por certas evasões emotivas, por vezes alucinatórias ou ilusórias.
Ele entende por “êxtase”, o sair fora de si. Isto faz com que Deus nos conduza até Ele e por seu intermédio nos eleve acima de nós. Esta sua espiritualidade ele a denomina de “salesiana”.

NOVO GRUPO ADMA

Dia 07 de agosto, houve na Capela Nossa Senhora Aparecida na cidade de Jaboatão o primeiro encontro para fomarmos a ADMA daquele bairro. P. Antenor falou sobre a Associação e a Família Salesiana. Entregou material gráfico e orientou o grupo na realização de alguma tarefas.

Evangelho do domingo:08 de agosto

CONVITE A PERMANECER ALERTA

A longa espera do Senhor poderia ter como efeito, no coração do discípulo, a lassidão. E, com ela, o risco de agir em total desconformidade com o projeto do Reino. Daí a importância da exortação de Jesus.
A maneira conveniente de esperar o Senhor consiste em desapegar-se dos bens deste mundo, buscando apenas o tesouro inesgotável no céu, que está a salvo da ação dos ladrões e das traças. A maneira prática de desfazer-se das coisas desnecessárias, às quais o coração se apega, resume-se em vendê-las e dá-las aos pobres.
O Evangelho alerta para o risco da posse avarenta de bens. Agindo assim, o discípulo desloca o centro de seus interesses do Reino para os bens materiais. E, com isso, torna-se despreparado para o encontro com o Senhor. Seu coração não estará no Reino, e sim nos bens acumulados. É atitude insensata de quem desconhece a hora em que virá o Senhor.
O discípulo que permanece de prontidão predispõe-se para encontrar o Senhor, qualquer que seja a hora em que ele chegue. Quem age assim, é chamado de "bem-aventurado", pois experimentará a alegria de ser acolhido pelo Senhor que vem. Por conseguinte, nada de se deixar seduzir pelas riquezas, a ponto de se esquecer desse encontro com ele.

Prece
Espírito de prontidão, mantém-me em contínuo alerta, à espera do Senhor que vem, libertando meu coração do apego exagerado aos bens deste mundo.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês. Esta editoria é de responsabilidade direta de Paulo Umberto SJ)