sábado, 26 de junho de 2010

Evangelho do domingo: o escândalo hipócrita

Por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, arcebispo de Oviedo

OVIEDO, sexta-feira, 25 de junho de 2010 (ZENIT.org) - Apresentamos a meditação escrita por Dom Jesús Sanz Montes, OFM, arcebispo de Oviedo, administrador apostólico de Huesca e Jaca, sobre o Evangelho deste domingo (Lc 9, 51-62), 13º do Tempo Comum.

* * *

No Evangelho deste domingo, agrupam-se várias cenas de Jesus com seus discípulos, enquanto vão se dirigindo a Jerusalém – um caminho que conduzia a uma meta muito difícil, mas insuperável, porque era o final da vida humana do Senhor. Como refrão deste final de trajeto, aparece o que na verdade foi a constante de toda a existência do Senhor: ser anunciador e inaugurador do Reino de Deus.

A vida de todo discípulo de Jesus sempre será um caminho, um subir a Jerusalém, em cuja andança o determinante e decisivo será o seguimento de Alguém, a pertença a Ele, a adesão à sua Pessoa, a escuta da sua Palavra, a vivência da sua própria Vida. A vida cristã não é, portanto, uma organização, uma estratégia, uma programação moralista nem um marketing religioso. A vida cristã foi e é o pertencimento a Jesus Cristo, vivido como peregrinos e caminhantes, enquanto vamos subindo à Jerusalém eterna. Por esta razão, era improcedente por parte dos discípulos mandar ao fogo os que não acolheram Jesus, quando eles, por sua vez, também o rejeitavam, ao estar adiando seu seguimento quando os convidou a segui-lo.

Nós, discípulos, podemos cair igualmente em uma vivência cristã intolerante dos outros, quando tantas vezes temos pretextos diante da experiência de um seguimento de Jesus que se torne pertença real do nosso coração ao Seu. Tomara que não permaneçamos indiferentes diante de tantas rejeições do Senhor (as que lhe fazem ou as que lhe possam fazer os que Ele vinculou ao seu destino: pobres, marginalizados, doentes, idosos, qualquer pessoa nascida ou não-nascida); mas a melhor maneira de mostrar nossa dor por estas rejeições não é a vingança em qualquer uma das suas formas – como aconteceu com os que acompanhavam Jesus nesta passagem –, e sim nosso acolhimento cordial e grande do Senhor e daqueles que Ele ama. Seria hipócrita nos escandalizarmos e nos indignarmos por tantas desordens em nosso mundo, se, à nossa medida e em nossa proporção, isso também nos acontece.

A atitude justa de quem vê em outros a fuga e o desprezo pelo Senhor não é pedir fogo sobre eles, mas segui-lo aonde Ele for e disser “segue-me”, pertencer-lhe cada vez mais, do nosso lugar na Igreja e no mundo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

São José Cafasso: diretor espiritual e mestre de Dom Bosco
Trabalhando sem nenhum alarde, o Pe. Cafasso realizou um extraordinário apostolado ao combater os erros da época; constituiu-se num esteio para a formação dos sacerdotes
Plinio Maria Solimeo
São José Cafasso
José Cafasso nasceu em Castelnuovo d’Asti (hoje Castelnuovo Dom Bosco) em 1811. Uma sua irmã foi mãe de outro santo, São José Alamano, fundador da comunidade dos Padres da Consolata.
Desde pequeno José era chamado pelos seus concidadãos de il Santeto, por causa de sua atração para a virtude e coisas santas.
Aos 16 anos entrou para o seminário e vestiu por primeira vez a sotaina. Assim o descreve Dom Bosco, que o encontrou nessa idade: “De pequena estatura, olhos brilhantes, ar afável e rosto angelical”.
Providencial encontro com São João Bosco
Dom Bosco o viu na porta da igreja de sua cidade, durante uma quermesse, e impressionado com a aparência do jovem seminarista, quis conversar com ele. Propôs-se então a mostrar-lhe algum dos espetáculos da feira. E narra deste modo o episódio:
“[José Cafasso] fez-me um sinal para eu me aproximar, e começou a perguntar-me minha idade, meus estudos; se havia já recebido a Primeira Comunhão; com que freqüência me confessava; aonde ia ao catecismo, e coisas semelhantes. Fiquei como encantado ante aquela maneira edificante de falar; respondi com gosto a todas as suas perguntas; depois, quase como para agradecer sua afabilidade, repeti meu oferecimento de acompanhá-lo a visitar qualquer espetáculo ou novidade.
— Querido amigo — disse ele —, os espetáculos dos sacerdotes são as funções da igreja; quanto mais devotamente se celebrem, tanto mais se tornam agradáveis. Nossas novidades são as práticas da Religião, que são sempre novas, e por isso é necessário freqüentá-las com assiduidade; eu só estou esperando que abram a igreja para poder entrar.
Animei-me a seguir a conversação, e acrescentei:
— É verdade o que o Sr. diz; mas há tempo para tudo: tempo para a igreja e tempo para divertir-se.
Ele pôs-se a rir, e terminou com estas memoráveis palavras, que foram como o programa das ações de toda sua vida:
— Quem abraça o estado eclesiástico entrega-se ao Senhor, e nada de quanto teve no mundo deve preocupá-lo, mas sim aquilo que pode servir para a glória de Deus e proveito das almas”.(1)
No Convitto São Francisco de Assis
José Cafasso era ótimo estudante, e precisou pedir dispensa para ser ordenado mais cedo do que o normal, aos 21 anos de idade, em setembro de 1933. Em vez de aceitar inúmeros convites de paróquias, quis aprofundar seus estudos no Convitto (internato) eclesiástico São Francisco de Assis, de Turim. Nessa espécie de academia eclesiástica ele passou alguns anos de intensa formação intelectual e espiritual, sendo nomeado professor da cátedra de moral. Trabalhou junto ao Cônego Guala, um dos fundadores do estabelecimento e seu reitor. Seu programa era santificar-se cada vez mais e auxiliar os outros para que também se santificassem. Todos admiravam nele esse empenho para em tudo procurar a maior glória de Deus e a santificação própria e dos outros.
Ao morrer o Cônego Guala, José foi aclamado por unanimidade para substituí-lo, e manteve esse cargo durante 12 anos, isto é, até sua morte. Propôs-se como modelos São Francisco de Sales e São Felipe Néri.  Muitos diziam que, na jovialidade e uniformidade de espírito, ele muito se assemelhava a esses santos.
Combate ao jansenismo e ao rigorismo
O Padre Cafasso combateu tenazmente duas filosofias que haviam então penetrado na Itália: uma defendia que só a pessoa muito santa deveria aproximar-se dos sacramentos, principalmente da Eucaristia (jansenismo); e outra se centrava mais na justiça de Deus, quase abstraindo de sua misericórdia, sem procurar ver o equilíbrio existente entre esses dois atributos divinos (rigorismo). O Papa Pio XI, por ocasião do decreto De tuto para a beatificação de José Cafasso,  assinado em 1º de novembro de 1924), afirmou: “Bem depressa logrou Cafasso sentar praça de mestre nas fileiras do jovem clero, inflamado de caridade e radiante de saníssimas idéias, disposto a opor aos males do tempo os oportunos remédios. Contra o jansenismo, levantava um espírito de suave confiança na divina bondade; frente ao rigorismo, colocava uma atitude de justa facilidade e bondade paterna no exercício do ministério; desbancava por fim o regalismo, com uma dignidade soberana e uma consciência respeitosa para com as leis justas e as autoridades legítimas, sem claudicar jamais, antes bem dominado e conduzido pela perfeita observância dos direitos de Deus e das almas, pela devoção inviolável à Santa Sé e ao Pontífice Supremo, e pelo amor filial à Santa Madre Igreja”.(2)
Para contrapor-se ao jansenismo e ao rigorismo, ele apresentava a Religião sob seus mais belos aspectos, concebida como um exercício de amor a um Deus de bondade e misericórdia, que padeceu e morreu para nos salvar. Sem descuidar as verdades essenciais, ele punha o acento naquelas mais belas e acessíveis ao comum dos cristãos, para que praticassem as virtudes. Como se vê, utilizava a tática religiosa preconizada séculos antes por Santo Inácio de Loyola, do agere contra, isto é, agir sempre contra os erros e vícios da época.
Levava seus alunos sacerdotes para visitar os cárceres e os bairros mais pobres da cidade, a fim de despertar neles uma grande sensibilidade para com os deserdados da fortuna.
Amigo e protetor de Dom Bosco
São João Bosco foi apoiado com desvelo por São José Cafasso
Quando São João Bosco estava ainda no seminário e não podia prosseguir seus estudos por falta de recursos, o Pe. Cafasso pagou-lhe meia bolsa e obteve dos dirigentes do seminário facilitar-lhe a outra metade, servindo o jovem seminarista como sacristão, remendão e barbeiro. E quando ele se ordenou, custeou-lhe o curso no Convitto para sua pós-graduação.
Depois ajudou-o em seu apostolado com os meninos, e, mesmo quando todos abandonaram Dom Bosco, continuou seu acérrimo defensor. Ajudou-o também na recém-fundada Sociedade Salesiana, sendo considerado pelos salesianos um dos seus maiores benfeitores.
Assistência aos condenados na hora da morte
Turim era a capital do Reino da Sabóia e uma cidade em grande desenvolvimento, atraindo toda espécie de aventureiros. Em conseqüência, os cárceres estavam cheios de criminosos de toda ordem, abandonados por todos. Esse foi um dos campos de apostolado preferido por Dom Cafasso. Ele entregava aos prisioneiros roupa, comida, material de asseio e outras coisas. Ia visitá-los, e com paciência e doçura acabava fazendo com que muitos se confessassem e começassem a levar uma vida mais decente. Sua visita semanal era esperada com sofreguidão por aqueles párias da sociedade. Muito diferente dos que hoje pregam os “direitos humanos” dos bandidos, que não buscam a conversão dos mesmos, mas apenas proporcionar-lhes regalias humanas, mantendo-os na mentalidade criminosa.
O maior e mais heróico apostolado exercido por José Cafasso era com os condenados à morte. Quando um criminoso recebia a sentença de morte, o sacerdote preparava-o nos dias que a antecediam, para converter-se e confessar-se, e depois o acompanhava até o lugar do suplício, incutindo-lhe religiosos sentimentos. De 68 condenados que ele acompanhou assim até o derradeiro suplício, nenhum morreu sem confessar-se e mostrar-se verdadeiramente arrependido.
Quando o criminoso ouvia a pena de morte, geralmente exclamava: “Que o Padre Cafasso esteja a meu lado na hora da morte, é o meu último desejo”. Chamavam-no mesmo de outras cidades, para esse benemérito apostolado. Hoje em dia, onde estão os criminosos que pedem assistência espiritual e os bons sacerdotes que queiram dá-la? Como decaímos!
Certo dia o Pe. Cafasso levou Dom Bosco, ainda jovem sacerdote, em uma dessas visitas. Este, só ao ver a forca, caiu desmaiado...(3) O que mostra o domínio que Dom Cafasso deveria ter sobre si mesmo para familiarizar-se com tão difícil apostolado. Mas então tratava-se de salvar uma alma no último momento, e isso bastava para dar-lhe forças.
“Pai dos pobres, conselheiro dos vacilantes”
Um dom que José Cafasso recebeu em alto grau foi o da prudência. À sua porta batiam desde altos eclesiásticos até gente miúda do povinho, à procura de um conselho para resolver situações delicadas. E ele sempre tinha a palavra exata, o conselho certo, a solução definitiva.
Outras qualidades que nele sobressaíam de maneira especial eram sua tranqüilidade imutável e exemplar paciência. No rosto, tinha sempre um sorriso amável para atender as pessoas. Como ele era muito baixo, diziam: “É pequeno de corpo, mas um gigante no espírito”.
São João Bosco, na biografia que escreveu de São José Cafasso, seu diretor e mestre, destaca várias facetas de sua múltipla atividade: “Pai dos pobres, conselheiro dos vacilantes, consolador dos enfermos, auxílio dos agonizantes, alívio dos encarcerados, salvação dos condenados à morte”.(4)
A devoção do Padre Cafasso à Santíssima Virgem era fora do comum. Ele a nutria desde pequeno e falava d’Ela com entusiasmo. Dedicava os sábados em sua honra, e não havia o que se lhe pedisse num desses dias ou em alguma festa de Nossa Senhora, que ele não atendesse.
Três amores: Eucaristia, Nossa Senhora, Papado
Ele dizia constantemente que tinha três amores: a Jesus Sacramentado, à Santíssima Virgem e ao Papa.(5) Esta afirmação era tanto mais importante numa época em que o Papa estava sendo despojado dos Estados Pontifícios.
Num de seus sermões sobre Nossa Senhora, Dom José Cafasso exclamou arrebatado: “Que feliz dita a de morrer num sábado, dia da Virgem, para ser levado por Ela ao Céu!”. Realmente, essa foi a graça que ele obteve, falecendo no sábado, 23 de junho de 1860, aos 49 anos de idade.
José Cafasso foi beatificado por Pio XI em 3 de maio de 1925, e canonizado por Pio XII em 22 de junho de 1947.
__________
NOTAS:
1. São João Bosco, Biografía y Escritos de San Juan Bosco, Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1955, Memorias del Oratorio, p. 97.
2. Giuseppe Usseglio, S.D.B. www.mercaba.org/Santoral/Junio/23-2.htm
4. Giuseppe Usseglio, S.D.B., site citado.



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terça-feira, 22 de junho de 2010

FAMÍLIA SALESIANA

JORNADA DE ESPIRITUALIDADE SALESIANA E ROMARIA DA FAMÍLIA SALESIANA

Ocorreram já diversas reuniões para tratarmos desses assuntos, sendo a mais recente a do dia 19 de junho, sábado p. p.

JORNADA DA F. SALESIANA

Ficaram definidos os dias: 11, 12 e 13 de agosto para sua realização.
Horário: das 19 às 21h30min horas.
Palestrante: Pe Fábio
Tema: A presença de Maria na Família Salesiana
Sub-temas: Nossa Senhora e Dom Bosco
Nossa Senhora na Espiritualidade Salesiana
Nossa Senhora na Missão.
Grupos participantes:
Dia 11 – SSCC e Seminaristas farão a abertura com a Oração Inicial e Animação
Dia 12 – ADMA e Irmãs Salesianas
Dia 13 – Ex-alunos (as).

No início dos dois primeiros dias, será servido um pequeno lanche inicial, a cargo dos grupos de animação.
No último dia, faremos uma confraternização no final da palestra com o lanche sendo servido neste momento, a cargo de todos os grupos.
Taxa de inscrição: R$ 10,00.
Serão concedidos certificados de participação, pasta, caneta e bloco p/ anotações
A Ficha de Inscrição será disponibilizada pela Internet.

Nossa próxima reunião foi marcada p/ o dia 17 de julho às 09 horas na ISNEB.
Convidamos todos os grupos da Família Salesiana a se fazerem presentes.
Naquela ocasião decidiremos também as equipes que irão participar ativamente da Romaria: ACOLHIDA, ANIMAÇÃO, Apoio, Saúde, Liturgia, Alimentação, Trânsito.

Recife, 19 de junho de 2010.

COORDENADORES DOS GRUPOS DA FAMÍLIA SALESIANA, PRESENTES À REUNIÃO (Esta programação poderá ser reformulada, dependendo das próximas reuniões).

domingo, 20 de junho de 2010

Evangelho do domingo: junho

Por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, arcebispo de Oviedo

OVIEDO, sexta-feira, 18 de junho de 2010 (ZENIT.org).- Apresentamos a meditação escrita por Dom Jesús Sanz Montes, OFM, arcebispo de Oviedo (Espanha), administrador apostólico de Huesca e Jaca, sobre o Evangelho deste domingo (Lucas 9,18-24), 12º do Tempo Comum.

* * *

Estamos quase terminando junho, mês de provas em muitos centros escolares. O Evangelho deste domingo é precisamente um grande exame, no qual Jesus põe seus discípulos à prova. O Senhor, após as últimas correrias apostólicas com os seus, retira-se, como tantas outras vezes, a um lugar afastado para orar com eles. Verdadeiro exemplo para todo discípulo, seja qual for nossa vocação cristã: ação e contemplação, falar aos homens sobre Deus e a Deus sobre os homens. Jesus se encontra com seus amigos e então lhes faz uma espécie de pesquisa de mercado: “Quem diz o povo que eu sou?”.

Podemos imaginar o assombro ou talvez a paixão em responder entre aqueles homens que conviviam com o Mestre. Então apareceu o leque acostumado: um profeta, um personagem estranho, uma espécie de OVNI religioso, João Batista, Elias... Sei, sei... “E vós, quem dizeis que eu sou?”

Esta é a grande pergunta à qual, em algum momento da vida, um verdadeiro cristão deve saber responder ou deve começar a saber responder. Porque o risco consiste em ter ideias sobre Cristo, em conhecer d’Ele o que dizem os manuais de história das religiões, o que dizem as pesquisas, a mídia ou qualquer poder dominante. E então, nós nos tornamos repetidores de uma ideia sobre Jesus completamente de fora, totalmente alheia a esses centros da nossa vida: o amor amável, a dor inesperada, a lembrança imensa, o caminho cotidiano, a morte irmã, a espera certa. Porque dizer com a minha vida e a partir da minha vida quem é Jesus para mim supõe dizê-lo a partir de todas essas realidades, com todas essas situações que são as que constroem a minha existência.

A melhor resposta à pergunta de Jesus é a que se diz e se narra seguindo-O cada dia, perdendo a vida por Ele e pelos irmãos, que é a melhor maneira de ganhar a vida... Mais ainda: é a única maneira: quem quiser ganhar sua própria vida (isto é, quem se apropriar das suas poucas coisas e dos seus poucos dias) a perderá, enquanto quem perder sua vida por Ele (isto é, quem se entregar a Jesus com todo o coração e com todas as forças) a salvará. Quem sabe disso é quem alguma vez já o fez, acreditando totalmente na Palavra do Senhor.

sábado, 19 de junho de 2010

A ONU E O CRIME ORGANIZADO

Crime organizado ameaça paz e desenvolvimento mundial, diz ONU

Relatório da organização expõe valores exorbitantes de operações de tráfico e falsificação
17 de junho de 2010 | 17h 13
VIENA- O crime organizado se tornou globalizado e ganhou poder a ponto de representar uma ameaça mundial para a estabilidade e a paz, alertou a ONU nesta quinta-feira, 17.
"O crime internacional se transformou em uma ameaça à paz e ao desenvolvimento, inclusive à soberania das nações", advertiu o diretor do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Antonio Maria Costa, no relatório "A Globalização do Crime: uma avaliação da ameaça do crime organizado além das fronteiras".
"Os criminosos utilizam as armas e a violência, mas também o dinheiro e os subornos para comprar eleições, políticos e poder, inclusive os militares", acrescenta.
Os números que a ONU publica são alarmantes: o tráfico de cocaína gera US$ 72 bilhões por ano, enquanto a heroína gera US$ 55 bilhões, e o contrabando de imigrantes US$ 6,6 bilhões.
As estimativas do organismo internacional cifram em US$ 38 bilhões o valor por ano da cocaína que chega à América do Norte procedente da região andina, enquanto a mesma droga enviada à Europa gera US$ 34 bilhões.
No entanto, somente uma pequena parte desse valor fica nos países de origem. No caso da heroína no Afeganistão, por exemplo, apenas US$ 2,3 bilhões - 5% do total - ficam nas mãos dos moradores do país, sejam eles camponeses, intermediários ou insurgentes.
Ainda segundo a ONU, 70% do dinheiro procedente da cocaína fica nas mãos dos traficantes intermediários nos países de consumo, enquanto o restante vai para as nações produtoras e intermediárias.
Outros crimes que geram muito dinheiro são as falsificações de produtos, que rendem às máfias US$ 9,8 bilhões ao ano. A maioria destes bens é produzida na Ásia e vendida na Europa.
As falsificações também ameaçam a saúde das pessoas: a ONU calcula que a metade dos remédios na África e no Sudeste Asiático são falsos, com a conseqüência de que, em vez de curar, podem piorar as doenças.
Crimes ecológicos como a poda e venda de madeira protegida e o sacrifício ilegal de milhares de elefantes por causa do marfim também enchem os bolsos das máfias, com mais de US$ 3,5 bilhões por ano.
O destino de milhares de pessoas está igualmente nas mãos do crime organizado. Somente na Europa há 140 mil pessoas privadas de liberdade, exploradas sexualmente ou submetidas a trabalhos forçados.
Para entrar de forma ilegal nos Estados Unidos e Europa, milhões de pessoas confiam sua sorte a traficantes de pessoas, que impõem preços e condições abusivas aos emigrantes.
O relatório não oferece apenas um diagnóstico da situação, mas também algumas possíveis soluções, como tentar reduzir os fundos financeiros que permitem a lavagem de dinheiro do crime organizado

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PENSAMENTOS DE DOM BOSCO

* ESTEJAMOS SEMPRE ALEGRES E O TEMPO PASSARÁ RÁPIDO.

* O QUE QUERO DOS JOVENS É QUE SEJAM BONS E ESTEJAM SEMPRE ALEGRES.

* DEUA NÃO GOSTA DAS COISAS FEITAS POR OBRIGAÇÃO.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

MISSÃO EM PETROLINA

FAMÍLIA SALESIANA EM PETROLINA

Missão em Petrolina

Nos dias 11 e 12 de Junho estivemos em Petrolina, onde das 08h00 às 11h30 nos reunimos com participantes dos grupos da Família Salesiana daquela Comunidade das Filha de Maria Auxiliadora.
A impressão que tivemos foi muito boa. Ali as Irmãs organizaram a ADMA mirim, a adulta e a formada pelos ex-alunos jovens e alunos dos Cursos mais adiantados.
Há também um bom grupo de Salesianos Cooperadores. A presença de todos nos atos litúrgicos e trabalhos sociais é muito significativa. (P. Antenor).

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Perseguição religiosa na Índia

OREMOS PELA IGREJA DA INDIA



Extremistas budistas na Índia incendiaram a 20 igrejas ontem à noite. Esta tarde planejadas para destruir 200 igrejas na província de Olisabang. Eles planejam matar 200 missionários, entre as próximas 24 horas. Nessa época todos os cristãos estão escondidos nas aldeias ".Ore por eles e enviem este e-mail a todos os cristãos.



Peça a Deus para ter misericórdia de nossos irmãos e irmãs da Índia.Quando vos receber esta mensagem, envie um pedido urgente para outros pessoas.



Ore para que nosso Senhor poderoso e vitorioso, tenha misericordia.



P. Samuel M. Chetcuti OFM Conv.P. Provincial dos Frades Franciscanos Conventuais República Street, Valetta VLT 1110, Tef Malt. (356) 21241167Fax (356) 21223556Mob (336) 99865668



Ir. Maria Aparecida de Góis
Secretária da FFB
Tel: (61) 3349-0157
Fax: (61) 3349-0156
E-mail: secretariaffb@terra.com.br
Skype: secretariaffb
Site: www.ffb.org.br

quarta-feira, 9 de junho de 2010

SEXO E DESTRUIÇÃO DA DIGNIDADE DA MULHER

“A indústria do sexo é a força mais destrutiva contra as mulheres”
Organização católica ACRATH combate este flagelo na Austrália
SYDNEY, terça-feira, 8 de junho de 2010 (ZENIT.org). – A Austrália é uma das conexões centrais do tráfico de seres humanos, que envolve milhões de mulheres provenientes da Ásia, Europa e América do Sul, e movimenta cerca de 9 bilhões de dólares ao ano. No país, a ACRATH (Australian Catholic Religious Against Trafficking in Humans) é um dos principais atores na luta para libertar as mulheres da indústria do sexo.

Segundo estatísticas citadas pela organização, o tráfico de seres humanos constitui a terceira maior indústria criminosa do mundo, após o tráfico de armas e o narcotráfico.

Desde 2003, foi implementada na Austrália uma estratégia de amplo espectro para combater o tráfico de seres humanos, com um orçamento de 20 milhões de dólares para os primeiros quatro anos.

Mesmo assim, a consciência junto à opinião pública da gravidade do problema vem diminuindo – poucas pessoas estão a par do número e das condições desumanas em que vivem as mulheres vendidas como mercadorias pela indústria do sexo.

Por outro lado, são muitos os que sustentam que a legalização da prostituição contribuiria para melhorar as condições de vida daqueles que trabalham nesta indústria, possibilitando maior controle e fiscalização das condições de trabalho.

O jornalista e escritor canadense Victor Malerak, atualmente em visita à Austrália, não pensa assim. “Hoje, as mulheres exploradas pela indústria do sexo são chamadas de 'profissionais liberais’, a fim de esconder as condições em que trabalham, e não gozam de garantias suficientes de proteção”.

Em um encontro promovido pela ONG Collective Shout and the Salvation Army, Malerak denunciou: “a indústria do sexo constitui a força mais destrutiva contra as mulheres em todo o mundo”.

Células tronco e diferença entre o animal e o homem.

“Tende-se a apagar a diferença entre o animal e a dignidade do homem”
Bispos europeus preocupados com teor de novas diretivas de proteção aos animais

Por Nieves San Martín

BRUXELAS, terça-feira, 8 de junho de 2010 (ZENIT.org). – A Comissão das Conferências Episcopais Europeias (COMECE) publicou uma nota sobre um projeto de diretiva da União Europeia, no qual afirma que experimentos baseados no uso de células-tronco embrionárias humanas não podem servir para substituir experimentos com animais, sob risco de se “desfazer a diferença entre o animal e o homem”.

O Conselho de Ministros da UE está prestes a adotar oficialmente um projeto de diretiva destinado a proteger os animais empregados para fins científicos, reforçando os critérios para sua proteção.

“A COMECE acolhe esta iniciativa”, na medida em que não tem nenhuma dúvida de que a proteção aos animais constitui “um imperativo ético, especialmente para os cristãos”.

Entretanto, os prelados europeus se dizem “profundamente preocupados” com elementos “excessivamente genéricos” do texto, especialmente no que se refere ao Artigo 4, parágrafo 1 do projeto, que estabelece que, “a fim de proteger os animais”, “sempre que possível, será necessário recorrer a um método ou estratégia experimental cientificamente satisfatório, que não implique na utilização de animais vivos”.

“Esta formulação – acrescenta a nota – permitiria, por exemplo, a introdução de métodos experimentais baseados em células-tronco embrionárias humanas. Em consequência, certos países membros que não disponham de legislação específica sobre o uso de células-tronco embrionárias humanas poderiam ser obrigados a aplicar métodos experimentais baseados nestas células, algo que seria muito questionável do ponto de vista ético”.

Os bispos europeus assinalam que o texto atual da disposição levanta a questão sobre o risco da política da UE de proteção aos animais abrir caminho a uma concepção “que tenderia a desfazer a diferença fundamental entre o animal e a dignidade do homem”.

Por essa razão, a COMECE pede ao Conselho da UE que “exclua explicitamente dos métodos experimentais alternativos aqueles que façam uso de células embrionárias e fetais humanas”.

Além disso, a Comissão pede ao corpo legislativo da União Europeia que “inicie um debate honesto e aberto sobre as alternativas científicas – por exemplo a utilização de células-tronco adultas, não embrionárias – bem com sobre a questão ética fundamental, que é a de saber se nossa sociedade prefere destruir e instrumentalizar embriões humanos a fim de reduzir o número de experimentos com animais”.

domingo, 6 de junho de 2010

COMENTANDO O EVANGELHO DO DOMINGO X DO TEMPO COMUM

A ressurreição do filho da viúva de Nain (Lc. 7, 11-17).
(P. Antenor de Andrade).

Jesus caminha pelas estradas da Galiléia. Seguem com Ele os discípulos e uma grande multidão. De repente, aparece um enterro. Trata-se de um jovem, filho único de uma mãe viúva. O Mestre não procura consolar aquela senhora profundamente triste, acabrunhada. Aproxima-se do caixão e diz: «Jovem, Eu te digo: levanta-te». O moço pula do caixão e começa a falar. Jesus o entrega à mãe. Não sabemos quais os comentários que seguiram ao fato miraculoso. De qualquer modo não nos interessa tanto. O que se sabe é que o rapaz voltou a viver feliz, acompanhando, amparando sua mãe. Este episódio se encontra somente no Ev. de Lucas (faz parte da “procura cuidadosa” cf. Lc. 1, 2-3). Se o comparamos com a ressurreição do filho da viúva de Sarepta (1ª L.) notaremos grande diferença entre os dois profetas: a facilidade com que Jesus opera o milagre e o trabalho de Elias. Este teve que se deitar três vezes sobre o menino. Jesus, é o Senhor. Simplesmente diz: “Levanta-te”. É a primeira vez que Lucas chama Jesus de Senhor.

* A leitura espiritual do texto lucano.
Diante de textos como este devemos ir além de uma leitura histórica, factual, literal ou mesmo eclesiástica. Requer-se uma leitura espiritual ou litúrgica. Não se trata de manipulação, invenção literária, ou usar o Evangelho como queremos e faze-lo dizer o que não é a intenção do escritor sagrado. Uma leitura espiritual nos mostra o que o episódio encerra em seu interior, aquilo que nossos olhos não vêem, mas que o Espírito nos revela. O episódio de Jesus, ao se aproximar do esquife e dar vida ao morto, é um símbolo evidente de uma outra realidade bem mais misteriosa e universal, presente em toda a Escritura. Uma história emblemática emblemático significando que o Filho de Deus, através de sua Encarnação, se aproximou do caixão da humanidade morta pelo pecado e a ressuscitou, deu-lhe nova vida. Jesus é a Ressurreição, por isso é capaz de ressuscitar mortos física e espiritualmente. A mensagem espiritual do encontro com o filho da viúva de Nain deve ser aprofundada, para que a grandeza do Senhor da Vida seja cada vez mais entendida por nós.

* O milagre com o filho da viúva de Nain, faz-nos pensar na encarnação-ressurreição de Jesus e os nossos pecados.
Jesus, assumindo nossas misérias, apaga-as com sua morte e ressurreição. Podemos perguntar: como então as coisas parecem continuar como no início, os mesmos problemas, as mesmas misérias espirituais e materiais, o mesmo desconforto, as mesmas insatisfações? A morte continua dominando o cenário humano.
Lembramos que o Senhor Jesus nos livrou do pecado, mas não de suas conseqüências. Elas continuam em nossas vidas: a concupiscência, o mau uso da liberdade. O coração egoísta do homem continua sendo a fonte do mal. O egoísmo, a violência, a falsidade, a inveja e tantos outros pecados continuam se aninhando em nosso espírito, poluindo nossa existência. Por causa da liberdade que ainda não aprendemos ou não quisemos usar como o Senhor deseja, somos ainda escravos como no Egito, mesmo após a passagem do Mar Vermelho. As sombras da morte pairam sobre a humanidade.
Nós discípulos Daquele que é a Fonte da Luz, que é o Caminho, a Verdade e a Vida temos a inefável e grandiosa tarefa de continuarmos a batalha do Senhor da Vida, tentando convencer o mundo que ele está fora de rumo, palmilha caminhos errados. Esta é a tarefa de todo cristão. O Senhor da Ressuscitado nos ajudará também a ressuscitar o nosso mundo.

sábado, 5 de junho de 2010

X DOMINGO DO TEMPO COMUM. ( MISSIONÁRIOS CLARETIANOS).

“Jovem, eu te ordeno, levanta-te!”

Diante do menino morto, Elias e a mulher pensam e se comportam de uma forma completamente diferente. E é nesta diferença de atitudes que deve ser assimilado o principal ensinamento do episódio. A mulher perdeu todas as esperanças, sente-se derrotada, escarnecida pela morte, e a única coisa que ainda consegue fazer é procurar um culpado: a sua tentativa de superar a angústia, porém, só aumenta mais o seu desespero. O profeta, ao invés, acredita no Deus que dá a vida e que não nos abandona ao poder da morte.

Às vezes, também muitos de nós continuamos pensando como essa mulher pagã. Quando nos defrontamos com algum caso de morte inexplicável, quando nos perguntamos por que acontecem tantas desgraças, alguns de nós ainda falam em “castigo de Deus”. Quem pensa dessa maneira, não tem fé no Deus da vida.

Na segunda leitura, a atitude sincera do apóstolo constitui para nós um apelo a permanecermos abertos às revelações de Deus. Nós temos muitas vezes, o Evangelho, mas as nossas mentes são muito fracas para conseguir entendê-lo em toda a sua profundidade e os nossos corações são muito duros para aceitar todas as suas exigências. O Espírito, porém, continua nos impelindo para descobrir coisas novas na mensagem do Mestre.

Enquanto Elias, um simples profeta, teve que invocar o Senhor da vida, Jesus, mais que um profeta, é o próprio Senhor da vida, e por isso não recorre a ninguém.

“Senhor”, no Antigo Testamento, era reservado a Deus (v. 13). Lucas aqui o aplica (pela primeira vez no seu Evangelho) a Jesus; deste modo, quer que os cristãos das suas comunidades entendam que, em Jesus, o Deus da vida veio ao encontro dos homens aflitos e derrotados pelo drama da morte.

Imaginemos os dois cortejos que se encontram. O primeiro é precedido por Jesus, o Ressuscitado, o vencedor da morte; o segundo é precedido por um cadáver. O primeiro é formado por pessoas radiantes de alegria, felizes, que seguem o Mestre com passadas rápidas; no segundo, ao contrário, estão todos tristes, pesarosos, desesperados, e caminham a passos lentos e de cabeça baixa.

É fácil perceber a quem representam estes dois cortejos: o primeiro representa a comunidade cristã, radiante de alegria porque está junto do seu Senhor, que a conduz para a vida; o segundo é o símbolo da humanidade que ainda não encontrou Cristo: está caminhando para o campo santo e considera a morte como uma derrota irreparável.

O Senhor se compadece da viúva (que representa toda a humanidade, abatida e desesperada), avança, ordena que interrompa sua caminhada em direção à morte e lhe diz: “Não chores mais!”. Em seguida, aproxima-se do féretro, toca-o com sua mão e diz ao jovem: “Levanta-te!”, ou melhor: “Ressuscita”.

É estranho o motivo pelo qual as multidões ficam assombradas. Não louvam a Deus porque o jovem voltou à vida, mas porque o Senhor suscitou um profeta, porque enviou alguém para dar uma resposta à angústia dos homens.

Jesus toca no ataúde, onde está o cadáver (v. 14). Conforme está escrito no Antigo Testamento, este gesto provocava uma grande impureza (cf. Números 19, 6). Jesus não se mostra preocupado com estas tradições dos antigos. A morte, para ele, não contém nada de impuro. Lavar-se, prevenir-se com medidas higiênicas, são medidas certas. Mas se a morte é um nascimento, se marca a entrada para o mundo de Deus, não pode ser causa de impureza. A grande novidade que ele trouxe para nós é esta: a morte não é o encerramento de tudo; a sua ressurreição transformou-a num nascimento.

 

AGRADECIMENTOS

AGRADECIMENTOS A JAQUELINE LIRA,   GERALDINO E CLAUDIO QUE NOS ACESSORAM NO BLOG DA FAMÍLIA SALESIANA. (P. Antenor).

Memórias: Dom Bosco em Petrolina

Veja o relato do Pe. Antenor sobre a passagem da Urna  com as relíquias de Dom Bosco em Petrolina - PE.
CLIQUE AQUI


 (Também é possível fazer o download do arquivo, de 300K)

Nota de Falecimento: Sr. Arlindo, Ex-aluno e Salesiano Cooperador

            No dia 1º do corrente mês de junho, o Senhor da vida chamou a morar consigo, na eternidade feliz, O Sr. Arlindo. O Sr. Arlindo era Ex-aluno Salesiano e Salesiano Cooperador. Apesar do achaques da vida e dos longos anos, sabia vibrar com as coisas da Igreja e da Congregação salesiana. Profundo devoto de Nossa Senhora Auxiliadora, sempre participava, com o entusiasmo que lhe era cabível, da sua festa. Carregava consigo um grande amor Àquela que desde adolescente, no Colégio Salesiano, apreendera a amar.
            Sempre comparecia na comemoração anual do “dia do Ex-aluno”. Com fidelidade, constância e dedicação comparecia e participava ativamente nas reuniões semanais dos Salesianos Cooperadores. Além dessas duas associações salesianas, a dos Ex-alunos e a dos Salesianos Cooperadores, participava também, com vibração juvenil da Associação dos Vicentinos. Era constante no trabalho da divulgação do Boletim Salesiano, trabalho esse que desempenhava com muito zelo. Era consciente do valor da boa imprensa e com gosto aplicava-se a esse trabalho. Participou, no ano passado, com interesse e atenção, da Jornada de Salesianidade com o Reitor-Mor, no Colégio Salesiano Sagrado Coração, em Recife. O Sr. Arlindo, servo bom e fiel, parte deixando a nós que ficamos belas e indeléveis  lições. Muito obrigado, Sr. Arlindo, descanse em paz.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Consultoria Mundial da Família Salesiana à luz da comunhão

Fotos do artigo -RMG – OS 
TRABALHOS DA CONSULTORIA MUNDIAL DA FAMÍLIA SALESIANA À LUZ DA COMUNHÃO

(ANS – Roma) – A Consultoria Mundial da Família Salesiana, reunida de 28 a 30 de maio, na Casa Geral dos Salesianos, concentrou-se nos temas da identidade, da formação e da comunhão. Enquanto o iter da “Carta de Identidade da Família Salesiana” prossegue, foram focalizadas algumas interessantes iniciativas. Desse encontro anual, animado e coordenado pelo P. Adriano Bregolin, Vigário do Reitor-Mor, participaram os representantes de perto de 20 Grupos da Família Salesiana. Alguns por circunstâncias várias não puderam estar presentes. Presentes também os fundadores de três grupos recentemente aceitos a fazer parte de modo oficial da Família Salesiana: P. Jonas Abib (Canção Nova), P. Joseph D’Souza (The Disciples) e o Sr. Guido Pedroni, Custódio Geral da Comunidade da Missão de Dom Bosco (CMB).
A primeira parte do encontro foi dedicada à recíproca apresentação e atualização sobre a caminhada feita em cada um dos grupos. Tratou-se a seguir da “Carta de Identidade da Família Salesiana”, documento apresentado pelo Reitor-Mor na conclusão dos ‘Dias de Espiritualidade’ deste ano. Com a apresentação e entrega oficial do texto abre-se um período de estudo por parte dos vários grupos da Família Salesiana, os quais foram convidados a enviar, até o final de outubro, observações e sugestões cabíveis, a fim de que se possa em seguida reelaborar e sucessivamente aprovar. A “Carta de Identidade da Família Salesiana” é um documento do Reitor-Mor e, como foi indicado pelo mesmo P. Chávez, é fundamental para o reconhecimento eclesial do vasto movimento de pessoas que, unidas pelo carisma de Dom Bosco, se dedicam à educação e evangelização dos jovens.
Foi também elaborada uma proposta de formação permanente. Programou-se para 2012 em Cremisã, Israel, um curso de atualização, aberto a todos os grupos da Família Salesiana. A iniciativa, que terá caráter bíblico-espiritual, é um primeiro passo do projeto que visa tornar Cremisã um Centro de Formação Permanente para a Família Salesiana. Para a atuação desse curso haverá uma comissão restrita.
Um evento que vai interessar proximamente a Família Salesiana será o VI Congresso Internacional de Maria Auxiliadora, que se fará em Częstochowa, Polônia, de 3 a 6 de agosto de 2011. Nesse encontro, promovido pela Associação de Maria Auxiliadora (ADMA) são convidados a participar todos os grupos da Família Salesiana.
No decorrer dos trabalhos da Consultoria, o Reitor-Mor, P. Pascual Chávez, apresentou o tema da Estréia 2011 que, como disseram os presentes, está em continuidade com a evangelização dos jovens: sem anunciar explicitamente Jesus, não se pode fazer uma proposta vocacional.
Os dias de trabalho foram um autêntico laboratório de pensamento e comunhão. Na Celebração Eucarística da Solenidade da SS. Trindade, recordou o P. Chávez como a Família Salesiana seja chamada a interpretar e viver realmente a Comunhão.
Publicado em 01/06/2010
fonte: www.infoans.org